A via expressa de maior movimento do Rio, que margeia áreas limítrofes com a Baixada Fluminense, pode se tornar o cenário para um modelo inovador de transporte público que o prefeito Eduardo Paes busca criar em parceria com administrações municipais da Baixada. O BRT Metropolitano busca integrar a capital com cidades vizinhas que abrigam grande parte da força de trabalho do Rio.
Integração entre capital e Baixada
O plano prevê a integração entre os sistemas de transporte municipal e intermunicipal, utilizando dois terminais já planejados nos primeiros projetos da TransBrasil: o Terminal Margaridas, próximo à Rodovia Presidente Dutra, e o Terminal Missões, nos acessos à BR-040. Ambos já possuem viadutos construídos para conectar as pistas exclusivas do BRT ao terreno, atualmente usados como áreas de manobra para ônibus articulados. Em abril do ano passado, diante de questionamentos sobre o desuso do espaço, o município informou que os terminais só começariam a receber passageiros de linhas intermunicipais após a gestão ser transferida para o Governo do Estado.
“O BRT TransBrasil já foi concebido com essa visão metropolitana. Temos o Terminal Missões e o Terminal Margaridas praticamente prontos, com infraestrutura básica. Obviamente, o funcionamento depende de uma coordenação metropolitana”, destacou Eduardo Paes.
Cerca de 75% dos empregos formais estão concentrados no município do Rio, atraindo grande parte dos trabalhadores da Baixada Fluminense. Embora esse movimento tenha diminuído ao longo das décadas – nos anos 1980, cerca de 80% dos trabalhadores da região se deslocavam para a capital –, atualmente, 65% ainda persiste.
Benefícios
O Terminal Margaridas atenderia moradores de São João de Meriti, Mesquita, Belford Roxo e Nova Iguaçu, enquanto o Terminal Missões seria fundamental para a população de Duque de Caxias. A ideia é criar conexões eficientes e dignas para trabalhadores que dependem dos serviços e do mercado da capital.
O funcionamento seria inspirado no modelo já implantado na Zona Oeste, com linhas de ônibus articulados – conhecidos popularmente como “amarelinhos” – que conectam bairros como Bangu e Campo Grande ao Terminal Deodoro. De lá, passageiros podem acessar outras linhas do BRT, como a TransBrasil e a Transolímpica.
Com a conclusão dos terminais, o número de coletivos na Avenida Brasil seria reduzido.
Ajuda do Governo Federal
Apesar de parte da estrutura já existente, a implementação do BRT Metropolitano exigirá a compra de novos ônibus. Para viabilizar o projeto, Eduardo Paes já iniciou conversas com o presidente Lula em busca de recursos do governo federal.
Além disso, a Secretaria Municipal de Transportes foi incumbida de elaborar um plano de ação detalhado, com medidas que garantam a viabilidade do sistema. “É Passar a tratar com dignidade também a população de Duque de Caxias, São João de Meriti, Nova Iguaçu, que vem, que trabalha aqui, e hoje não está tendo o mesmo tratamento que a cidade do Rio, que pode usar o BRT Transbrasil com mais rapidez, mais conforto e com segurança”, ressaltou Paes.
Toda integração é bem vinda porque os ônibus que saem dos municípios que tem destino o Rio de Janeiro acabam aumentando o trânsito no centro do Rio, gerando um engarrafamento, povo tem que lembrar que seu prefeito e vereadores ficam sentadinhos, em suas cadeiras no município enquanto o mais ferrado vem trabalhar aqui. Por isso essa integração melhorará o deslocamento dos trabalhadores, usei voltando do centro do Rio para Santa foi muito bom. Parabéns.
Eduardo Paes demorou 10 anos para terminar o BRT TRANSBRASIL e agora quer fazer o BRT METROPOLITANO, para se eleger governador e demorar mais 10 anos para concluir, carioca otario gosta de ser enganado.
Na prática, qualquer região metropolitana é uma única grande cidade, independente de quantos municípios ela tenha dentro da sua área urbana.
Portanto quanto mais as estruturas municipais se integrem e se conversem entre si, melhor é a circulação de pessoas e de bens, melhor se torna a qualidade de vida a todos, e mais produtiva fica a economia de toda a região metropolitana.
E como o municipio-mãe é sempre o que mais se beneficia com essa a maior integração, cabe sim à Prefeitura do Rio promover e bancar essa integração do BRT com os municípios vizinhos.
A denominação “Grande Rio” é pautada em uma lógica real, não é um mero nome poético.
E o mesmo vale para qualquer outra região metropolitana do planeta, sem exceção!
Quer dizer então, claramente eleitoreira (só o cego não enxerga), o Prefeito quer favorecer o povo da baixada que faz integração enquanto os cariocas que se deslocam dentro da cidade (casa, trabalho, estudo, compromissos e lazer) é que se ferre…
Ele quer ficar bem com o povo da baixada de olho nas eleições do governo do estado em 2026…
Dane-se a motivação, a iniciativa é ótima e beneficiaria milhares. Ele já melhorou e muito o BRT da cidade do Rio.
Os recursos devem voltar-se aos munícipes do Rio, não de outro município, porque para aqueles está o interesse público que deve nortear os atos praticados por agente público municipal.
Se o Paespalho quer agradar de fora, então está atuando no interesse que rege o ente público de outro município. Está no cargo errado.
Agora se o objetivo foi como abaixo citado pelo primeiro comentarista, então só posso supor que a finalidade seja futuramente barrar os ônibus intermunicipais logo no início do município, não permitindo circular por toda cidade seja agora interessante para a arrecadação das empresas que prestam serviço de transporte público municipal garantindo mais usuários.
Depende o que você diz por melhorar. Tem familiar meu que antes do BRT levava de casa ao trabalho 40min mas depois que implantou BRT perde mais de 1h no mesmo destino porque precisa mudar de linha…
Por que o Município não faz parceria com o governo do Estado do RJ para ampliar a rede de metrô alcançando todas as regiões do município, bem como também participando outros municípios da região metropolitana para ampliação até estes locais?
Por que continuar com expansão de transporte na superfície com estações de VLT e BRT que sofrem muito mais interferências externas, de interdição por eventos climáticos e protestos com barricadas ao vandalismo, roubos e tiroteios?
É de uma falta senão deficiente compromisso com o interesse público pela menor eficiência dos recursos empregados…
Se o prefeito vai ao Lula pedir dinheiro então que seja para favorecer às melhorias do transporte público na cidade, com apoio aos modais aqui utilizados pelos cariocas.
O que você quer está mole e te esperando todos os dias…
Seu nível de linguagem se equipara aos primatas menos inteligentes.
O cidadão nao pode mais sonhar em andar de carro próprio, o kra gasta uma fortuna com carro, ipva, seguro, além d combustível e manutenção e tem q ficar parado no trânsito olhando essas faixas VAZIAS onde passa 1 BRT d 20 em 20 min enquanto os governantes seguem sonhando com todos os eleitores deles andando espremidos nessas tranqueiras
Nesse caso a prefeitura está correta. A prioridade tem que ser o transporte coletivo sempre. Incentivar o uso de carro só vai aumentar mais ainda o trânsito.
Procure no Youtube pelo canal “Not Just Bikes”. Esse canal é de um canadense que vive na Holanda. Lá ele mostra como a Holanda, e muitos países europeus, estão literalmente abandonando os carros porque estão percebendo que eles são problemas.
Aliás, tem vários canais no Youtube de norte-americanos e canadenses que vivem em países da Europa onde eles mostram como a Europa da de 10 a 0 nos Estados Unidos e Canadá em matéria de urbanização, arquitetura, organização, etc.
Coloco aqui alguns outros canais:
“Type Ashton”
“City Beautiful”
“Strong Towns”
O canal “Strong Towns” é um canal de norte-americanos que estão lutando para fazer nos Estados Unidos aquilo que já existe na Europa.
Observe que os modais trem e Metrô, é muito mais eficaz e não polui. O E. Paes, é um politiqueiro, igual ao padrinho de nove dedos dele. Que roubar e se eleger governador.
Parece que o povo da capital carioca o merece. Ufa!@@
Sonho de Eduardo Paes é expulsar ônibus intermunicipais no perímetro da cidade…Tem que combinar com as empresas e grupos, muitas delas operando linhas dentro e fora da cidade do Rio. Só que a opção é socar o povo pobre no amarelão.
Sim, pode ser por aí.