Prefeitura do Rio lança ‘Programa de Controle da Hipertensão na Gestação’

Para reduzir os óbitos entre as gestantes, a Prefeitura vai disponibilizar aparelhos de pressão às mulheres que estejam fazendo pré-natal na rede municipal de saúde

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Gisele de Souza recebe aparelho de medir pressão / Foto: Edu Kapps (Prefeitura do Rio)

O Programa de Controle da Hipertensão na Gestação é a nova ação da Prefeitura do Rio de Janeiro para ampliar o Plano Municipal de Redução da Morte Materna. O programa foi lançado, nesta quinta-feira (12), e tem como um das frentes a distribuição de aparelhos digitais para medição de pressão a gestantes e puérperas (mulheres que tenham dado à luz em até 45 dias) com quadro de hipertensão prévia ou desenvolvida durante a gravidez.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS), que está à frente do programa,  pretende melhorar o controle da pressão arterial das mulheres que foram diagnosticadas com hipertensão nas consultas de pré-natal, e assim, reduzir a mortalidade materna no município. A SMS comprou 5 mil aparelhos, que serão destinados às 238 unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) em toda a cidade.

Presente ao lançamento do programa, o prefeito Eduardo Paes (PSD) destacou a necessidade de oferecer qualidade de vida às gestantes.

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“Nesse momento tão especial da vida da mulher, a gente imaginar que tem mãe morrendo é inaceitável. Gravidez não é doença. Mas tem que ter atenção, monitoramento. A gente fica muito feliz de contribuir para isso, que mais vidas sejam salvas, para que nesse momento de plenitude elas possam ter conforto, tranquilidade, saber em qual maternidade terá o filho. A gente tem que dar esse direito às pessoas. Que as crianças que vão nascer possam viver num mundo melhor, numa cidade melhor. Vocês carregam o futuro do país e nós queremos tratar isso com muito carinho”, disse Paes durante a cerimônia, na qual foram distribuídos medidores de pressão.

O monitoramento da pressão arterial é fundamental para uma gestação sem intercorrências, como a eclampsia, quando a pressão da gestante ultrapassa 140 x 90 a partir da 20ª semana de gravidez. A doença, que é grave, pode ser manifestada por dores de cabeça, inchaço nas pernas, dores no abdome e alterações na visão. Em casos mais graves, a mulher pode sofrer convulsões e ir a óbito.

“Hoje a Prefeitura do Rio começa a distribuir um aparelho de pressão a todas as gestantes que possam ter risco de hipertensão gestacional. Por isso é importante que essas mulheres procurem uma unidade básica de saúde para realizar o pré-natal, receber seu aparelho, as instruções para se proteger da hipertensão gestacional, que ainda é uma das principais causas de óbito na cidade. Espero que a gente consiga avançar nessa meta estratégica, que é reduzir a mortalidade materna na cidade”, afirmou o secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz (PSD).

Os medidores de pressão serão disponibilizados, juntamente com uma cartilha de orientação, às gestantes diagnosticadas com hipertensão e que estejam fazendo o acompanhamento pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS), em qualquer uma das unidades do município. As pacientes poderão ficar com aparelho até dois meses após o parto. Findado o prazo, o equipamento deve ser devolvido à unidades de saúde para que outras gestantes sejam beneficiadas com o recurso.

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