Prefeitura do Rio quer colocar em prática o Plano de Arborização Urbana criado em 2015

Fundação Parques e Jardins fez vistorias técnicas em vários praças da Zona Oeste para verificar a qualidade da arborização local

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Divulgação: Prefeitura

A Zona Oeste do Rio de Janeiro é a região com os menores índices de arborização da cidade, por isso a Fundação Parques e Jardins (FPJ) está percorrendo praças e parque para revitalizar as áreas que estão sem qualquer tipo de manutenção há meses.

Nesta quarta-feira (10/02), as praças Dom Helder Câmara, Quincas Borba, Mário Saraiva, Nuno Roland, em Jardim Sulacap; bem como a Praça Dom João Esberard, e a Praça do Estudante, em Campo Grande, passaram por vistorias técnicas realizadas pelo presidente da Fundação Parques e Jardins, Fabiano Carnevale; o pelo secretário de Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere, e o subprefeito da Zona Oeste, Edson Menezes.

A FPJ realizou as primeiras vistorias técnicas na Zona Oeste ainda em janeiro. Logradouros, como as praças Mozart Firmeza e Alameda Sandra Alvim, no Recreio; Dr. José Baltar e Agapanto, em Vargem Grande; e praça do Ó e do Pomar, na Barra da Tijuca foram vistoriadas pelo órgão.  Também foram realizadas as primeiras ações de limpeza e manutenção na praça Francisco Barbosa, em Campo Grande.

Segundo o presidente da Fundação Parques e Jardins, Fabiano Carnevale, a Prefeitura está comprometida em implementar o Plano de Arborização Urbana, elaborado em 2015 e que ainda não havia sido posto em prática. Para ele: “As vistorias são importantes e necessárias para darem início a um cronograma de ações. Assim como está acontecendo na Zona Oeste, estamos percorrendo toda a cidade para atender solicitações antigas da população e recuperar muitos espaços que estão descuidados”.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Parabéns ao Parques e Jardins, estava fazendo falta estas atitudes esquecidas nos últimos 4 anos. Temos que ter exemplo, assim como sabemos que o Rio de Janeiro seria muito mais quente se não fosse a nossa linda Floresta da Tijuca. Árvores por favor, muitas!. A sugestão que incentive os moradores a plantar árvores com ajuda de um corpo técnico da Prefeitura para não fazer bandalhas. Por exemplo, a área da Lapa, arredores poderiam estar plantando palmeiras, ou árvores de pequeno porte.
    Mas, assim como já tem gente de olho, que fiquemos em retiradas de árvores pelas ruas até sem autorização.
    Na Lapa retiraram um Jambeiro (ao lado do São Martinho), porque ficava em frente agora em espaço de ferro velho, talvez com o argumento que estava atrapalhando a entrada das caçambas, — uma pena!.
    Enfim, vamos arborizar mais as nossas ruas, é lindo e refresca muito. E via o Parque e Jardins, em nome de uma cidade mais aconchegante.

  2. ÁREAS VERDES ABANDONADAS PELA CIDADE DO RIO DE JANEIRO.

    Há diversas áreas verdes abandonadas pela cidade, e cito como exemplo a praça que fica atrás da Maison de France (não sei o nome desta praça), onde só há mendigos e moradores de rua em um espaço tão grande quanto aquele, que poderia ser revitalizado, com mobiliário urbano e iluminação de primeira linha, para se tornar um refúgio para o cidadão que paga impostos nessa cidade

    Há também muitas áreas abandonadas pela cidade, como a área do antigo estacionamento que ficava na Av. Presidente Antônio Carlos em frente à Ladeira da Misericórdia. Este local deveria ser devidamente ajardinado, com mobiliário urbano de qualidade, com iluminação de primeira linha (incluindo tudo o que faz parte deste patrimônio histórico – inclusive o Museu Histórico Nacional), e esta nova área verde deveria ser anexada à esta ladeira histórica – constituindo-se assim num grande patrimônio histórico devidamente restaurado de nossa cidade.

    Em primeiríssimo lugar, a prefeitura do Rio de Janeiro deveria mandar construir uma passarela bem em frente ao Museu Histórico Nacional, pois o local ficou muito isolado (e deserto) do restante da Orla Conde. Pode ser uma passarela como a que chega ao Aeroporto Santos Dumont, ou uma daquelas do tipo do Aterro do Flamengo (em frente ao MAM).

    Com relação ao abandono da Praça XV…

    O Chafariz Colonial da Praça XV, que é uma das mais belas obras de arquitetura do período colonial, construída durante o mandato do Vice-Rei D. Luiz de Vasconcelos e Souza (o Marquês do Lavradio), já foi um dos ícones históricos de nossa cidade. Hoje, ao invés de água e ajardinamento em seu entorno, há mais de sete moradores de rua vivendo ali. Choque de ordem para ontem neste local super histórico !!!

    A Praça XV precisa ser “refeita” dentro do possível, pois a sua reforma não ficou nada boa. O mobiliário é muito bonito, mas o local é super tórrido e queima os miolos de quem passa por ali. Foram plantadas pouquíssimas árvores na Praça XV (e, por favor, esqueçam as palmeiras… palmeira não dá sombra alguma).

    A Praça XV está super quente…. Da lateral esquerda do Paço Imperial até a entrada da estação das barcas há um enorme espaço sem uma árvore sequer. Atravessar aquele extenso e belo caminho só de pedras no verão para pegar as barcas está sendo um suplício.

    Por que não fizeram uma alameda com luminárias e árvores ou mesmo um bom e velho caramanchão – como os da Casa de Rui Barbosa em Botafogo, ou o belo caramanchão da lateral do Museu Histórico Nacional, ou o caramanchão da Praça Mohammed Ali em frente ao AquaRio ?

    Ficou muito bonito o trabalho dos mosaicos com as pedras neste caminho da Praça XV: o chão está realmente lindo mas, para variar, Parques e Jardins esqueceu de contemplar o espaço para o plantio das árvores naquele desenho. Naquele trecho, da Rua Primeiro de Março até à Estação das Barcas cabe, no mínimo, umas cinquenta árvores – estou tomando como base as belíssimas áreas verdes de Moscou, onde jamais se economiza no plantio e na quantidade de belas árvores pelos espaços públicos.

    Em frente ao Albamar, naqueles bancos que dão para a Baía de Guanabara, não há uma árvore sequer. Não dá para ficar sentado ali sem uma sombra sequer. Estive lá recentemente e mesmo sem sol, pela proximidade da baía, os bancos ficam muito quentes. É preciso plantar um flamboyant entre um banco e outro, ou uma amendoeira, ou qualquer outra árvore que tenha uma bela copa e que dê uma boa sombra a quem quiser sentar nestes bancos e curtir o local. Ou talvez um jambeiro, que eu não conheço bem, mas que dá flores belíssimas. Bancos e árvores têm que estar juntos sempre, se não os bancos não têm serventia alguma numa cidade tórrida como o Rio de Janeiro.

    Os bancos que ficam numa pracinha em frente ao Albamar (pelo lado de dentro da Praça XV) também precisam ter árvores em sua proximidade, pois aquele local também ficou muito quente.

    A Praça XV ficou uma praça de concreto, ao invés de gramado e de boa arborização. E infelizmente cometeram este mesmo erro com a reforma da Praça Mauá – uma medonha praça de granito, com aquelas árvores mixuruquérimas e paupérrimas.

    Nos nossos quatro quilômetros de Orla Conde aqui no Rio de Janeiro nenhum de nossos eficazes administradores pensou sequer na possibilidade de se plantar alguma árvore florífera por este enorme caminho.

    Nestes quatro quilômetros de Orla Conde, onde cabem mais de mil árvores, não plantaram nem duzentas, e se esqueceram dos ipês, dos jacarandás, das acácias, dos jambeiros, das buganvílias, dos flamboyants, das magnólias, das espatodéias, dos abricós de macaco, das figueiras brancas, das camélias, das magnólias, dos alecrins, das sibipirunas, dos aldragos, das paineiras brancas – rosas ou vermelhas, dos paus-ferro, dos ingás, dos brincos de Índio, das quaresmeira, das cojobeiras – árvores que têm belíssimas copas e que efetivamente dão ótima sombra.

    Gosto imensamente dos Paus-Ferro, que são aquelas árvores com o tronco meio desfolhado e esbranquiçado, que atinge grandes alturas e dão ótima sombra, e dão pequenas flores amarelas. Mas não chega a ser uma árvore florífera como a gente gosta, com flores em abundância, como as quaresmeiras, por exemplo.

    Estas árvores espinhosas, como as coroas-de-cristo, as acácias espinhosas, as tlores de marmelo (Esta flor também é conhecida como pereira-do-Japão), as roseiras também podem ser usadas em canteiros baixos pela cidade, assim como as plumérias, os hibiscos, os pássaros do paraíso, as alamandas, os manacás da serra, etc….

    Poderiam ter plantado inclusive um jardim só de árvores frutíferas, com algumas espécies brasileiras como o cajueiro, a pitangueira, a pereira, a videira, a jabuticabeira, a jaqueira, a mangueira, a macieira, a goiabeira, o limoeiro, a amoreira, o pessegueiro, como também pés de kiwi, de lichia, de acerola, de cerejas, etc…

    Quem são estes espetáculos de paisagistas cariocas, que inventaram parques, praças, largos, aleias e caminhos de granito, de concreto e de pedras portuguesas por nossa cidade ? São verdadeiros gênios, que bolaram estas interessantes propostas paisagísticas, que realmente amenizam o calor tórrido que faz nesta cidade ! Parabéns !!!

    Por que estes gênios do urbanismo carioca, antes de planejarem nossos espaços verdes, não pesquisam os incrivelmente belos espaços verdes de Moscou, de São Petersburgo e de tantas outras cidades da Rússia, as belas praças de Paris, de Londres, de Madrid, de Munique, de Berlin, de Chicago, de Nova York, da cidade do México, de Buenos Aires, de Istambul, de Seul, de Beijing e Xangai, só para dar alguns bons exemplos ?

    Falta vontade política para se cuidar melhor de nossas cidades. Nossos administradores, por mais que viagem, não aprendem com o que veem, não conseguem implementar aqui o que viram no exterior em termos de jardins, praças e demais espaços muito bem cuidados.

    E aí estes políticos cariocas ladrões, embusteiros, safados e quadrilheiros vão dizer que não há verba para a devida e necessária arborização do Rio de Janeiro – o que é uma grande mentira, pois plantar árvores de diversos tipos não custa tanto assim.

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