O uso de máscaras pode deixar de ser obrigatório para alguns grupos da população, adiantou o secretário municipal de Saúde da cidade do Rio de Janeiro, Daniel Soranz. A medida será avaliada em uma reunião com Comitê Científico de Enfrentamento à Covid-19, marcada para a próxima segunda-feira (18/01). Por enquanto, o uso da máscaras é obrigatório para todos.
Daniel Soranz destacou que o uso de máscaras é motivo de divergências. Segundo ele, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem sido consultada sobre a flexibilização do uso de máscaras para determinados grupos populacionais, como pessoas com dificuldades para respirar, deficientes físicos e crianças menores de 5 anos. As necessidades dessas pessoas estão sendo avaliadas pela comunidade acadêmica, que, até agora, não chegou a um consenso sobre o assunto.
A Prefeitura publicou um decreto no Diário Oficial, nesta quarta-feira (13/01), com conjunto de medidas para tentar frear o contágio da doença. As restrições atingem shoppings, academias, bancos, boates, restaurantes, entre outros estabelecimentos, que deverão funcionar de acordo com a classificação de risco de transmissão do coronavírus: moderado, alto e muito alto. A medidas já estão em vigor.
A fiscalização será feita a partir de amanhã (15/01) pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP) cujos agentes, no início, prestarão esclarecimentos sobre as novas normas. Posteriormente, o descumprimento das regras será passível de multas, e o estabelecimento comercial, dependendo do caso, poderá ser fechado. A Prefeitura ainda não definiu a data a partir da qual as multas serão aplicadas.
De acordo com o mapa divulgado pela Prefeitura na última sexta-feira (8/01), nenhuma das 33 Regiões Administrativas está com o risco muito alto de contaminação por Covid-19. Amanhã (15/01), será divulgada uma nova análise no boletim epidemiológico, que servirá de base para orientar como os estabelecimentos devem funcionar a partir da próxima segunda-feira (18/01).
