Após determinar a intervenção no serviço de ônibus BRT, a prefeitura do Rio de Janeiro informou nesta quarta-feira (7) que pretende aumentar a frota dos atuais 120 veículos em operação para 241 no início de setembro. No fim de 2016, o sistema BRT operava com 375 ônibus, segundo o prefeito Eduardo Paes.
No dia 3 de março, Paes anunciou a intervenção no BRT, que será licitado novamente. O sistema é dividido em três consórcios, que operam as linhas Transoeste, Transolímpica e Transcarioca. Os veículos são do tipo articulado e trafegam em corredores segregados, com paradas em estações especialmente construídas.
“O sistema do BRT, ao longo desses meses, vai apresentar melhorias, mas a solução definitiva vai levar ainda algum tempo”, disse o prefeito. “Já estamos modelando a nova licitação”.
Em tempos de pandemia de covid-19, os veículos do BRT que estão sempre superlotados nos horários de pico são fonte de preocupação por serem locais de transmissão do novo coronavírus. Paes disse que a tendência é diminuir as aglomerações ao se introduzir mais ônibus no sistema. “Mas é uma realidade, infelizmente. É impossível você colocar em qualquer sistema de transporte as pessoas distantes um a dois metros das outras”.
Gasta -se uma fortuna para a construção deste BRT e não existe cobrança alguma à concessionária para operar com a frota total acordada em contrato.
Vai entender…
Com este descaso, as empresas mais vagabundas e fraudulentas estão sendo constantemente contratadas para prestar estes porcos serviços à cidade do Rio de Janeiro.
E ninguém – quem de dever e de direito – se manifesta para fiscalizar e pressionar estas empresas para entregar o que foi estipulado em contrato.