Prefeitura reabre três centros culturais com protocolos de segurança e atrações ao ar livre

Geridos pela Secretaria Municipal de Cultura, Parque das Ruínas, Dyla Sylvia de Sá e Artur da Távola voltam a funciona

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Foto: Alexandre Macieira/Riotur

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, reabre três centros culturais importantes da cidade, com programação ao ar livre. Parque das Ruínas (Santas Teresa), Centro Cultural Profª Dyla Sylvia de Sá (Jacarepaguá) e Centro Musical Carioca Artur da Távola (Tijuca) voltam a funcionar seguindo protocolos de segurança e com foco nas áreas externas. Os espaços estarão abertos com capacidade reduzida a 40%.

Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas 

Situado no alto de Santa Teresa, o local abriga o esqueleto do palacete que pertenceu à aristocrata Laurinda Santos Lobo, sobrinha de Joaquim Murtinho Nobre, ministro da Fazenda do governo Campos Sales. Ali, no começo do século XX, foram realizadas apresentações musicais de Heitor Villa-Lobos e festas lendárias que contaram com a presença de personalidades como a dançarina Isadora Duncan, a artista plástica Tarsila do Amaral e o escritor Anatole France. 

Depois de um longo período de abandono, a prefeitura do Rio decretou a desapropriação do imóvel em 1979 e, só em 12 de dezembro de 1997, o espaço foi inaugurado como centro cultural. A estrutura do antigo palacete de estilo neocolonial ganhou estruturas de ferro e vidro (que lhe dão um interessante ar de modernidade).

Voltado à produção e divulgação das diferentes formas de expressão artística, o equipamento oferece um teatro, um auditório inclinado de 80 lugares, galerias de exposição, palco externo, extensa área de jardins, terraços panorâmicos e um mirante de 360 graus com vista privilegiada da Baía de Guanabara, um pedaço da Zona Sul e o Centro do Rio.

Rua Murtinho Nobre 169, Santa Teresa – 2224-3922. Qui a dom, das 9h às 16h.
Área de lazer infantil: qui a dom, das 9h às 16h.

Ensaios Fotográficos: qui e sex, das 9h às 16h. 

Exposições (Galeria Principal): qui a dom, das 9h às 16h.

PROGRAMAÇÃO

Exposição “Todo mundo no Rio” 

A exposição reúne obras do artista plástico Gil de Lima, que cria uma espécie de relação íntima com a paisagem, as pessoas e a cidade, por meio de cores e incontáveis casas em suas telas.

Galeria Principal. Qui a dom, das 9h às 16h. Livre

Exposição “IFRJ e Parque das Ruínas: Amantes do Rio”

A exposição proporciona aos visitantes uma experiência de contemplação e conhecimento por meio das belíssimas paisagens do mirante do Parque das Ruínas e que são apresentadas de modo fotográfico e descritivo em placas que homenageiam a cidade.

Mirante. Abertura para convidados: 2 de junho (quarta). 

Aberto ao público: A partir de 3 de junho. Qui a dom, das 09h às 16h. Livre

“Bibliomala”. com Eliza Morenno

Um convite para conhecer o fantástico mundo da literatura infanto-juvenil, com a apresentação de livros clássicos e autorais de diversos autores com uma abordagem lúdica e educativa mediada por Eliza Morenno, escritora e especialista em literatura infanto-juvenil pela UFRJ. 

Parque das Ruínas. 5 de junho. Sáb, 10h30. Sessões de 40 minutos com mediação literária. Livre

Presença Festival 

Criado com o objetivo de fortalecer o debate sobre a importância de políticas de diversidade e inclusão, o projeto reúne minorias artísticas em um festival multiplataforma. 

Parque das Ruínas. De 8 a 12 de dezembro. Livre.

“Cafi Digital”

O projeto exibe parte do acervo histórico do artista plástico e fotógrafo pernambucano Carlos Filho, mais conhecido como Cafi (1950-2019) – 120 mil obras restauradas e digitalizadas. Ao longo de 50 anos, ele se dedicou a retratar intensamente o Brasil e sua cultura popular, registrando o Maracatu (PE), o Cerrado (MG), os Índios (Xingu/AM), o Pantanal (MT), o Carnaval (RJ) e a Música Popular Brasileira. Assinou mais de 300 capas de discos, como “Clube da Esquina” (1972) e de artistas como Lô Borges, Alceu Valença, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa.

Galeria Principal. Dezembro. Livre.

Centro Cultural Municipal Profª Dyla Sylvia de Sá

A antiga capela São Tomás de Aquino (1941), que integrava um colégio religioso no passado, transformou-se em Centro Cultural Municipal Professora Dyla Sylvia de Sá  em 1992. O nome foi ideia dos moradores da comunidade em homenagem à professora Dyla Sylvia de Sá (1900-1982), que dedicou sua vida à importância da literatura na sociedade. O espaço tem um salão multiuso e uma área externa com jardim. 

Rua Barão 1.180, Praça Seca, Jacarepaguá – 3111-2011.

Qui a sáb, das 9h às 16h. 

Área de Lazer Infantil e Adulto: qui e sáb, das 9h às 16h.

PROGRAMAÇÃO

Dança Cigana: Salão Principal. Qui, das 14h às 16h. 10 anos.

Dança do Ventre: Salão Principal. Qui, das 16h às 18h. 10 anos.

Capoeira: Jardim e Espaço Multiuso. Sex, das 14h às 16h. 5 anos.

Oficina de circo, com o palhaço Xulipa, com foco em malabares, perna de pau e rola-rola. Jardim. Sáb, das 9h às 11h. 5 anos.

Oficina de ritmos: Salão Principal. Qui, das 9h às 11h. 16 anos.

Leros, Leros e Boleros

O projeto, que faz parte da programação do centro cultural há 18 anos, reúne músicos profissionais e amadores da terceira idade em um encontro semanal. 

Salão Principal. Sex, das 14h às 17h. A partir de 4 de Junho. Pessoas idosas.

Centro Musical Carioca Artur da Távola

Inaugurado em 2007, o equipamento é um espaço de convergência de estilos musicais, dedicado à memória, criação e pesquisa da música carioca em todas as suas manifestações. 

Ocupa em um antigo palacete anexo, projetado por Gaspar José de Souza Reis em 1921. Possui um teatro, batizado de Sala Maestro Paulo Moura, seis salas de aula e os jardins que complementam o conjunto arquitetônico, tombado pelo patrimônio municipal. 

PROGRAMAÇÃO

Exposição “Música Brasilis” 

Uma viagem pelos 500 anos da música no Brasil. Essa é a proposta da exposição interativa, realizada pelo Instituto Musica Brasilis, sob a curadoria de Rosana Lanzelotte. Retrata por meio de instrumentos musicais, vídeos e instalações interativas os cinco séculos da música brasileira. 

Dividido em três módulos, o projeto resgata as músicas indígena, africana e europeia, além de oferecer jogos interativos nos quais os visitantes podem aprender como funcionam as partituras e a compor as suas próprias canções.

Projeto “Música no Jardim”

Sábado, dia 05, às 16h: O cantor, compositor e violinista carioca Jorge Rafael abre o projeto com um show cheio de suingue, composições autorais e releituras de clássicos do MPB. Com mais de 20 anos de experiência em rodas de samba e acompanhando diversos artistas, traz um repertório marcado por samba, samba-rock e balanço, além de forró, chorinho e bossa-nova. No formato de trio, dupla ou voz e violão, os improvisos e as levadas contagiantes de Jorge Rafael colocam todos para cantar e dançar. 

Domingo, dia 06, às 16h: Neste espetáculo, os artistas Jujuba e Ana Nogueira utilizam violão, cavaquinho, flauta, acordeom e instrumentos de percussão para apresentarem cantigas tradicionais, brincadeiras cantadas, parlendas e trava línguas. A apresentação também tem a presença das estátuas vivas da deusa grega Gaia, representando o planeta terra, e do jogador de futebol Bellini. Ambos abordam de maneira divertida a importância da preservação do meio ambiente. 

Rua Conde de Bonfim 824, Tijuca – 3238-2821.

Exposição Música Brasilis: Palacete Garibaldi. Quin a dom, das 10h às 16h. Livre. 

Projeto Música no Jardim: sáb e dom, das 16h às 18h. R$ 1. Livre.

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