O Dia Mundial ao Combate à LGBTIfobia é celebrado nesta terça-feira, (17/05) e que este ano será marcado por uma roda de conversa realizada pela Prefeitura do Rio, com o objetivo de discutir meios e ações de combate ao preconceito. Iniciativa da Secretaria Municipal de Governo e Integridade Pública, por meio da Coordenadoria Executiva de Diversidade Sexual, o debate será transmitido pelo YouTube da CEDS/(CEDSRio) a partir das 19 horas.
O encontro reunirá ativistas como Nick Nagari, criador do projeto ‘Quem Bindera’, Jean Vinicius, do movimento de HIV/Aids, Ana Luiza Ferreira, coordenadora do projeto “Se Liga” da Fiocruz e International Aids Society, e Gab Van, fundador da Liga T Carioca. Também estarão presentes o ator e cantor Beni Falcone e a guarda municipal Silvia Silva. A mediação será do coordenador executivo da Diversidade Sexual do Rio, Carlos Tufvesson.
Carlos Tufvesson afirma em como o debate é importante para combater a LGBTQIfobia e só o conhecimento pode abrir a mente das pessoas. “Os índices recém publicados do Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+ apontam um preocupante aumento de 33% de crimes de ódio contra LGBTIs em nosso país. A escalada da violência física e psicológica contra minorias atinge de maneira especialmente cruel nossa comunidade. Esta não é uma luta só de LGBTIs, seus familiares e amigos, mas de toda uma sociedade que não pode ser conveniente com esse tipo de crime de ódio. Ninguém precisa ser LGBTI para lutar contra a LGBTIfobia”, lembra Tufvesson.
O dia 17 de maio é carregado de conquistas aos LGBTI+. Em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde excluiu a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID). A partir disso, ela passou a ser oficialmente reconhecida como uma das múltiplas possibilidades de orientação sexual, e não mais como um distúrbio mental.
Em 2010, um decreto presidencial instituiu 17 de maio como Dia Nacional de Combate à Homofobia. Muito antes disso, porém, a data já era celebrada aqui e no mundo todo, sendo também conhecida como Dia Mundial de Combate à LGBTIfobia.
“Para combater a LGBTIfobia, é necessário investir na educação, na cultura e no fortalecimento dos canais de denúncia e atenção às vítimas desse crime”, completa Tony Chalita, secretário municipal de Governo e Integridade Pública.
A Prefeitura do Rio criou uma Central de Atendimento 1746, e ela é uma porta de entrada para acolhimento. A partir do contato, o cidadão é direcionado à CEDS, que oferece assessoria necessária para o registro de forma gratuita e todo o auxílio necessário para o registro da ocorrência. Este serviço também pode ser solicitado diretamente à coordenadoria, pelo telefone: (21) 2976-9138 ou pelo e-mail: cedsrio@gmail.com