A Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual do Rio (CEDS-Rio), vai promover em parceria com o bloco LGBT Candybloco, uma megafesta da diversidade que promete atrair milhares de pessoas para a Praça Marechal Âncora, no Centro da cidade, na terça-feira de Carnaval (25/02).
O CandyBloco desfila pela primeira vez pelas ruas do Rio e durante a folia, um bandeirão LGBT de 30 metros com as cores do arco-íris será aberto para celebrar a diversidade e o respeito no Carnaval.
O coordenador especial da Diversidade Sexual da prefeitura do Rio, Nélio Georgini, afirma que o órgão tem desenvolvido diversos eventos LGBTs na cidade, e reafirma a importância da existência do Candy para pluralidade, democracia e inclusão da folia.
“A CEDS Rio tem apoiado dezenas de projetos com a temática LGBT. O Candybloco é um projeto empreendedor de um grupo de amigos que transformou um camarote na Sapucaí em bloco, e que pela primeira vez, vai desfilar na rua, em plena terça de Carnaval. O Rio de Janeiro é o retrato da diversidade. O período da folia é o mais democrático e inclusivo do Brasil. O Carnaval não é só uma festa, faz parte da cultura, usa a alegria e o humor para fazer crítica social e o uso da celebração para dar visibilidade para causas importantes“, reitera Georgini.
“Esse é o nosso primeiro ano na rua, participando oficialmente do Carnaval 2020 do Rio de Janeiro. A rua sempre foi uma meta, porque entendemos que o que fazemos deve ser essencialmente o mais democrático possível. Por isso, em todos os nossos eventos até hoje, a gente distribui milhares de gratuidades. É uma forma de nós sentirmos a energia e à diversidade das ruas. Precisamos criar esse ambiente de diversidade, acolhimento e celebração para toda e qualquer pessoa LGBTQI+ ou não, que queira somar sua voz à nossa. Ocupar um espaço da cidade do Rio de Janeiro, se fazer presente na rua, celebrando o amor, a convivência pacífica e a tolerância é a maneira mais linda de se fazer política e de se entender como cidadão carioca. Como artista queer, isso é muito mais do que eu jamais sonhei pra minha carreira“, pontua Beni Falcone, vocalista e um dos idealizadores do bloco.
“O Candybloco surgiu da nossa necessidade de celebrar a cultura LGBTQI+. De unir todas essas letras através da música e do que nos aproxima, mesmo através de nossas diferenças dentro dessa comunidade tão diversa. Acreditamos que o carnaval funciona como peça fundamental dentro da cultura LGBTQI+ brasileira. Então, unir as divas pop com a diversidade dos ritmos brasileiro foi uma construção bastante natural e que funcionou logo de cara“, finaliza o vocalista Beni Falcone.
Confira a maior e mais completa agenda com os blocos de rua do Carnaval do Rio no DIÁRIO DO RIO.
