Presidente e vice da Ceperj pedem exoneração dos seus cargos ao governador do Rio

Delegado Marcelo Domingues, que estava à frente da fundação, alega estar deixando a presidência por motivos íntimos. Ceperj é investigado pelo Ministério Público por esquema de corrupção

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Foto: Divulgação

Na última quinta-feira, (17/11), o presidente da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj), o delegado Marcelo Cardoso Domingues, e seu vice-presidente, Luiz Carlos Neves, pediram exoneração de seus cargos ao governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. Segundo a assessoria de imprensa da Fundação, a publicação em Diário Oficial será feita na próxima segunda, (21/11), e como os dois são servidores estaduais, voltarão a ocupar funções em seus órgãos de origem.

Marcelo Domingues assumiu a presidência do Ceperj em agosto, junto com seu vice. Antes, ele trabalhava na Secretaria Estadual de Governo, na coordenação de Assuntos Estratégicos dos programas Lei Seca, Segurança Presente e RJ para Todos.

Em sua exoneração, Domingues alegou estar deixando a presidência da Fundação por motivos íntimos.

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Esquema de corrupção

A Ceperj é investigada pelo Ministério Público pela existência de uma folha de pagamento secreta na fundação, com a criação de mais de 18 mil cargos, alguns fantasmas, em pleno período pré-eleitoral. Os funcionários recebiam seus salários na boca do caixa.

As investigações mostram que as despesas somam mais de R$ 226 milhões entre o final de 2021 e julho deste ano.

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