Indiscutivelmente fundamentais para a preservação do meio ambiente, as reservas biológicas estão espalhadas por várias partes da cidade do Rio de Janeiro e do Brasil. A primeira criada em nosso país fica em nosso estado, no município de Silva Jardim. É a Poço das Antas.
Gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a história da Poço das Antas começou em 1967, período inicial da preocupação com a sobrevivência do mico-leão-dourado.
“Em 1970, em meio ao plano de valorização do Vale do São João e a preocupação com a destruição das últimas florestas situadas nas partes planas da região, em consequência das obras de saneamento, regularização e irrigação do Vale do São João e a construção da Rodovia BR 101, fatores que trariam grande risco de extinção do mico-leão-dourado, foi realizado no ano seguinte, um inventário para avaliar quais propriedades particulares estariam inseridas na área que seria destinada para reserva biológica. Apenas três anos depois, após pressão da opinião pública internacional e com o apoio de entidades conservacionistas, o governo federal assinou o decreto de criação da Reserva Biológica de Poço das Antas“, informa o ICMBio.
Diferentemente dos parques nacionais, a visitação turística não é permitida dentro das reservas biológicas. Para fins educacionais, é possível que visitantes, guiados por especialistas, conheçam os locais.
Muitos estudos são realizados na Reserva Biológica Poço das Antas. Este processo teve início em 1983, com o projeto para Conservação do Mico-leão-dourado e o Programa Mata Atlântica, desenvolvido pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, em execução na reserva desde 1992.
Em 2024, a Poço das Antas celebra 50 anos. O presente quem ganha é o Rio de Janeiro e o Brasil.
