Procuradores regionais eleitorais do Rio de Janeiro enviaram carta aberta para defender o uso das urnas eletrônicas, que vem sendo atacada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus aliados.
De acordo com a nota que pode ser lida abaixo “as urnas eletrônicas são um sistema seguro e têm servido a evitar fraudes e garantir resultados com celeridade e legitimidade.” e que com a urna “jamais constatamos qualquer fragilidade ou vício nos processos de coleta e totalização dos votos que pudesse favorecer candidaturas ou fraudar o resultado eleitoral.“
E terminam reafirmando um “compromisso de seguir zelando pela democracia, da mesma forma como manifestamos a disposição do Ministério Público Eleitoral de trabalhar junto às demais instituições brasileiras, de forma harmônica, para garantir que as eleições de 2022 sejam realizadas em ambiente de normalidade e serenidade.“
Leia a nota:
A procuradora regional eleitoral, a procuradora regional eleitoral substituta e os ex-procuradores regionais eleitorais no Rio Janeiro, que subscrevem a presente, sentem-se no dever de se manifestar publicamente em razão dos recentes acontecimentos que questionam a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro.
O Ministério Público Eleitoral tem a função constitucional de fiscalizar as eleições, em todas as suas fases, zelando por sua lisura e legitimidade, em defesa do processo democrático.
Podemos garantir aos cidadãos fluminenses que as eleições no Rio de Janeiro têm se desenvolvido em ambiente confiável e integro. Podemos também assegurar que as urnas eletrônicas são um sistema seguro e têm servido a evitar fraudes e garantir resultados com celeridade e legitimidade.
No cumprimento de nossos deveres constitucionais, jamais deixamos de determinar a apuração de qualquer notícia de fraude ou irregularidade nas urnas eleitorais, e jamais constatamos qualquer fragilidade ou vício nos processos de coleta e totalização dos votos que pudesse favorecer candidaturas ou fraudar o resultado eleitoral.
Importante lembrar que as urnas não são conectadas à internet, são submetidas à fiscalização dos partidos e candidatos e o resultado de cada seção eleitoral é disponibilizado a todos os interessados.
Obviamente que todo e qualquer sistema pode e deve perseguir constante aperfeiçoamento, estando no papel do Poder Legislativo discutir e buscar alternativas que aprimorem o sistema das eleições. A experiência acumulada em décadas de acompanhamento e fiscalização de eleições nos autoriza a afirmar, todavia, que o atual sistema é seguro e confiável e que a eventual adoção de voto impresso pode favorecer a prática da corrupção eleitoral, expor cidadãos em condição de vulnerabilidade, atentando contra a liberdade do voto, além de dificultar a ordem dos trabalhos de colheita do voto e ensejar manobras inescrupulosas tendentes a anular a votação de seções eleitorais.
Assim, alinhamo-nos ao testemunho dos ex-procuradores-gerais eleitorais, em defesa da verdade e do sistema eleitoral brasileiro, para reafirmar nosso compromisso de seguir zelando pela democracia, da mesma forma como manifestamos a disposição do Ministério Público Eleitoral de trabalhar junto às demais instituições brasileiras, de forma harmônica, para garantir que as eleições de 2022 sejam realizadas em ambiente de normalidade e serenidade.
Rio de Janeiro, 14 de julho de 2021.
SILVANA BATINI
NEIDE CARDOSO DE OLIVEIRA
MAURICIO DA ROCHA RIBEIRO
PAULO ROBERTO BÉRENGER
MONICA CAMPOS DE RÉ
ROGERIO SOARES DO NASCIMENTO
“Procuradores regionais eleitorais do Rio de Janeiro enviaram carta aberta para defender o uso das urnas eletrônicas, que vem sendo atacada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus aliados.”
O texto acima contém importante inverdade quando afirma que o Presidente Jair Bolsonaro e seus aliados estão atacando as urnas eletrônicas.
A verdade incontestável é que o Presidente, eu e milhões de pessoas, independentemente de partido, ideologia e intenções, estamos afirmando, baseados em fatos, que as urnas eletrônicas, sem comprovante em papel, são passíveis de fraudes. Os comprovantes impressos e depositados diretamente em urnas físicas acopladas às eletrônicas, garantirão a auditabilidade dos votos urna a urna. Assim aumentará a confiabilidade do sistema que é muito bom, mas pode e deve ser melhorado.
Aquele ministro estranho que anda no noticiário, é, o ministro presidente do TRE, disse que é a volta ao voto de cabresto. Nada disso, o sujeito não vai sair com seu voto no bolso, ele estará recolhido junto à urna para uma necessária conferência. Só havendo uma desconfiança em determinada urna, esses votos serão comparados ao resultado apurado.
“Obviamente que todo e qualquer sistema pode e deve perseguir constante aperfeiçoamento, estando no papel do Poder Legislativo discutir e buscar alternativas que aprimorem o sistema das eleições.”
Porque não fazer então, o povo que o voto impresso e auditável, já não importa se é pedido do Bolsonaro ou não. O fato é que foi extremamente estranha a virada de Dilma sobre o Aécio no apagar das luzes, nas últimas urnas. Mais estranho ainda um segundo turno em 2018, nos mais discretos levantamentos faltaram um mínimo de 10 milhões de votos para o atual presidente.
Eu acho MUITO ESTRANHO o juiz sair a público dar opinião e posicionamento a respeito. Ele tem que se por no lugar dele: cumprir e julgar conforme a lei votada em Congresso Nacional ou aprovada em Plebiscito/Referendo. Quanto mais ele se recusa, mais dúvida joga no processo. Será que dói tanto assim trabalhar?
Democracia é: se a maioria quer, façam. Não adianta virem com todo sistema judiciário dizer que é seguro. São profissionais, aliás, não são profissionais, são indivíduos que estão muito comprometidos e fazem parte do aparelhamento esquerdista em uso no Brasil há mais de trinta anos.
Porque essa barreira, porque negar tanto sobre o fato que a maioria concorda na desconfiança com as urnas, qual é o medo? Façam!
Bando de coçadores de saco!!!Não querem é ter trabalho!!!
Até em país de quinto mundo, as urnas eletrônicas,imprimem!!!!
QUEREMOS VOTO AUDITAVEL!!!
Quem não lembra de 2014 como o adevogado Tofolinho “auditando”sozinho numa saleta e mais meia dúzia de idiotas?E um paiseco como Honduras felicitando a anta,anos- luz antes da população daqui saber o resultado?Eles já sabiam os números exatos,o povo brasileiro não!!!
É verdade Cristina, exatamente isso.
Não precisa defender porque ninguém está atacando. Esses senhores estão com medo de trabalhar caso haja a contraprova impressa. Logicamente o trabalho da justiça eleitoral vai aumentar pois aumentarão os níveis de segurança. Eles deveriam estar preocupados em aumentar a transparência. Imprimir o comprovante para uma caixa de resguardo para checagem aleatória do resultado da urna eletrônica é um método de checagem: não é loucura, nem golpe, nem invenção.
Em todos os sistemas, quem certifica algo nunca é quem usa ou fabrica o sistema: SEMPRE é algo externo. O TRE/TSE não é uma Santa Sé pra ter fé pública: eles também devem passar por escrutínio público – o que hoje na urna eletrônica é impossível.
É impossível hoje auditar se o número que se digitou na urna foi o mesmo número gravado na memória da urna.
Existe hoje uma boa pergunta relativa a essa confiança, você deixaria somente gravado o seu jogo de loteria em confiança numa agência lotérica?
Porque não imprimir o comprovante?