JANGA é o nome da nova produtora de som, dos sócios Tatiana Nascimento e Antonio Pinto, que chega ao mercado impulsionando a equidade racial na produção de trilhas sonoras para publicidade e entretenimento. A ideia é trabalhar em paralelo com a Supersonica, produtora que tem à frente Antonio Pinto e na qual Tatiana é Diretora Comercial e de Desenvolvimento de Negócios, para abrir espaço para produtores pretos de fora do circuito de produção tradicional, buscando profissionais que não têm o mesmo acesso às grandes agências e clientes.
Com um coletivo formado por 100% dos produtores musicais pretos, a JANGA inicia as atividades com os profissionais Dessa Ferreira, JoeBlack, Vinex e Tiago Trindade. “Queremos criar oportunidades no mercado de trabalho audiovisual com ações efetivas que impulsionem a transformação desse quadro de desigualdades”, diz Tati Nascimento, sócia da JANGA.
De acordo com estudo realizado pelo Instituto Locomotiva, no Brasil, mesmo com 112 milhões de pessoas negras, sendo o 11º país em população negra no mundo e o 17º em consumo negro, 3 em cada 4 brasileiros negros não se sentem representados em peças publicitárias. “É impossível olhar para este cenário e não agir para promover a equidade racial e o aumento da representatividade da forma que esteja ao alcance de cada um”, diz Tati. “Nossa vontade é que haja efetivo repasse de recursos também pela partilha da lucratividade, por isso 60% dos lucros da JANGA serão revertidos para projetos sociais anualmente.”
A identidade visual da JANGA foi desenvolvida pela Agência Gana por meio das mãos da designer Letícia Oliveira, sob a direção de criação de Ary Nogueira.
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