O International Uranium Film Festival, idealizado pela professora Márcia Gomes Suchanek, da Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch, ligada à Faetec, chega à sua 13ª edição com uma turnê pelos Estados Unidos, contando com o apoio entusiástico dos alunos da instituição.
O evento, que terá início em 7 de março e se estenderá até 1º de maio, percorrerá mais de 10 cidades americanas, levando consigo uma seleção cuidadosamente curada de filmes que abordam questões relacionadas ao uso da energia nuclear. Desde sua criação, em 2010, o Uranium Film Festival tem como objetivo principal apresentar ao público os riscos da radioatividade, o problema do lixo nuclear, a mineração de urânio e outras questões nucleares, oferecendo a cada ano um repertório renovado de filmes que despertam novas reflexões sobre a Era Atômica.
No Rio de Janeiro, foram escolhidos 17 novos filmes para integrar o Uranium Film Festival, com exibições programadas para acontecer na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), de 25 de maio a 1º de junho de 2024. Nos Estados Unidos, o festival fará paradas em diversas cidades, como Chicago, Austin, Tucson, Portland, Salem e Las Vegas, além de Vancouver, no Canadá.
O evento, que tem entrada gratuita e classificação indicativa de 14 anos, oferece também a possibilidade de certificação aos participantes, por meio de uma parceria estabelecida desde 2022 com a Universidade Corporativa da Faetec (Unifaetec), que emite um “Certificado de horas complementares em atividade cultural”.
Entre os 17 novos filmes selecionados para esta edição, nove são produções dos Estados Unidos, incluindo uma coprodução com o Japão. Além disso, há dois filmes do Canadá, dois da França (um deles uma coprodução com o Chile), um da Irlanda, um da Índia, um da França e um da Alemanha, além de uma coprodução entre Escócia e Noruega. Os filmes abordam os riscos e consequências da mineração de urânio, o uso da energia nuclear, armas nucleares e armas de urânio. Este ano, a programação inclui tanto curtas-metragens quanto longas-metragens, com documentários e ficções.
A professora Márcia Gomes, idealizadora do projeto, ressalta a importância do Uranium Film Festival: “Com frequência, negligenciamos o fato de que a Era Atômica, iniciada em 1945 com as explosões das primeiras bombas atômicas pelos Estados Unidos, permeia nossas vidas até os dias de hoje, moldando o nosso cotidiano e impactando as futuras gerações. É por isso que o Uranium Film Festival é tão significativo, pois mantém viva a consciência sobre as consequências da Era”, conclui.
Os interessados podem conferir a programação completa do festival no site oficial.
