Os profissionais da educação da rede municipal de ensino do Rio realizaram nesta sexta-feira (14/05) um ato pedindo condições mais seguras para a volta às aulas presenciais e a imunização dos professores. O protesto ocorreu em frente à sede da Prefeitura, no Centro do Rio.
Em postagem nas redes sociais, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE/RJ) pede reformas nas escolas e o retorno da vacinação dos profissionais.
“Queremos o retorno dos profissionais da educação no calendário prioritário, investimento para o reparo e melhorias na infraestrutura das escolas e o retorno das atividades presenciais somente com a imunização da população”, diz o texto.
Durante o ato, também foi reafirmada a greve dos profissionais de educação do município contra a reabertura das escolas para aulas presenciais. Na última quarta-feira (12/05), o Sepe divulgou um novo relatório sobre casos de covid-19 nas escolas do Rio de Janeiro, com denúncias sobre profissionais contaminados durante o trabalho presencial e sobre a falta de estrutura de unidades escolares para o cumprimento dos protocolos sanitários estipulados pela própria prefeitura para o funcionamento dos estabelecimentos de ensino da Secretaria Municipal de Educação (SME). Neste relatório, aparecem algumas escolas, onde, além de profissionais, alunos e familiares também estão apresentando sintomas da covid-19.
De acordo com a SME, as unidades escolares que estão em funciomento, cumprem um rigoroso protocolo sanitário aprovado pelo Conselho Especial de Enfrentamento à Covid. O documento também determina o distanciamento entre as carteiras de 1,5 metro, uso obrigatório de máscaras e instalação de dispensadores de álcool em gel 70°.
Acho muito estranho que tanto os políticos quanto boa parte da sociedade, sempre deram as costas para a educação pública. Agora em plena pandemia, estão todos preocupadissimos(?) com a situação das crianças sem aulas presenciais. Crianças sem vacina vão para as escolas “pegar” o Covid e levar para os seus pais e avós. Parabéns , prefeito bandido.
Já está provado que o vírus não se dissipa apenas a curtas distâncias, mas sobrevive em micropartículas no ar.
O distanciamento proposto para as escolas de nada funciona.
O que funcionaria para a evolução do ensino era a vacinação de professores e alunos.
E isto já podia estar acontecendo nas próprias escolas.