Programa de acolhimento oferece até R$ 1.500 por trabalho remunerado a moradores de rua

O benefício faz parte do Programa Seguir em Frente, com o primeiro marco do projeto sendo o Ponto de Apoio na Rua (PAR), em funcionamento há 2 meses

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A Prefeitura do Rio lançou o Programa Seguir em Frente, com o primeiro marco do projeto sendo o Ponto de Apoio na Rua (PAR), localizado na Cruz Vermelha, no Centro do Rio, que em apenas dois meses de funcionamento já apresenta resultados positivos, de acordo com o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz. Ele enfatiza que o local de atendimento serve como suporte para os desabrigados, oferecendo a possibilidade de integração a outros programas de cuidado, como o tratamento à dependência química no novo CAPSad III Dona Ivone Lara, em Cascadura, na Zona Norte. Soranz destaca que a escolha estratégica do bairro visa afastar os usuários dos pontos de consumo e venda de drogas do Centro, aumentando as chances de sucesso no tratamento.

O PAR oferece uma série de serviços essenciais, como banheiro, água gelada, banho, lavanderia, atendimento médico e veterinário, além de serviços de higiene pessoal. O objetivo é criar vínculos com os desabrigados, visando motivá-los a deixar as ruas.

O segundo passo do programa é incentivar os tratamentos de saúde, especialmente para doenças comuns entre essa população, como tuberculose, HIV e dependência química. Segundo Soranz, o consumo de drogas, especialmente crack, é um dos principais motivos que levam as pessoas para as ruas.

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Recuperar a autoestima e facilitar o acesso ao mercado de trabalho são as próximas etapas do programa. No PAR, os participantes que se comprometerem com um estágio remunerado podem receber até R$ 1.500 por 22 dias trabalhados, o que proporciona autonomia para buscar moradia definitiva.

Atualmente, 88 dos 915 participantes assalariados já conseguiram pagar o próprio aluguel, demonstrando o sucesso do programa em proporcionar não apenas abrigo, mas também uma qualidade de vida duradoura.

A última fase do programa consiste em um acompanhamento de sete meses daqueles que concluíram todas as etapas, desde o ingresso no PAR até a conquista de um emprego e a saída das ruas. Este é um passo crucial para garantir que essas pessoas possam se reestabelecer e seguir em frente com suas vidas.

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