Programa de castração do Governo do Estado chega ao Complexo do Maracanã, em 3 de julho

Em quase dois anos de atuação, o RJPET já realizou 270 mil esterilização de cães e gatos. Combater o abandono e o adoecimentos dos bichos são dois objetivos do programa

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Divulgação

O Parque Aquático Júlio Delamare, no Complexo do Maracanã, na Zona Norte da cidade, recebe uma unidade do Castramóvel do Programa RJPET, a partir de 03 de julho, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), entre 08h às 14h, pelo período de 01 mês. O programa é uma parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde, por meio da Subsecretaria de Proteção e Bem-Estar Animal, e a Secretaria de Estado de Esporte. Para ter acesso ao atendimento é necessário fazer agendamento pelo site do RJPET. Protetores podem agendar até 08 castrações mensais e tutores, 01 animal por mês.

Em cada unidade do Castramóvel trabalham aproximadamente 25 profissionais, que atuam desde a castração até a devolução do animal para o tutor. O procedimento dura, no mínimo, mínimo 40 minutos.

“Trazer a política de proteção e bem-estar animal para a Secretaria de Estado de Saúde demonstra a importância que o Governador Cláudio Castro tem com essa pauta. Esse serviço é o começo de um conjunto de programas que serão realizados nessa área”, destaca o secretário de Estado de Saúde, Doutor Luizinho (Progressistas).

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Em caso de impossibilidade de comparecimento à unidade do Castramóvel, tutores e protetores têm outras opções, como explica a subsecretária de Proteção e Bem-Estar Animal, Camila Costa,

Caso a pessoa não possa comparecer ao Castramóvel, ela tem a opção no site de marcar o procedimento em uma clínica veterinária mais próxima de sua casa. O procedimento é o mesmo”, afirma Camila, lembrando que, na página, constam os endereços de todas as clínicas credenciadas.

O secretário de Estado de Esporte e Lazer, Rafael Picciani (MDB) destaca que o trabalho de castração desenvolvido pelo Governo do Estado é de importância para a sociedade, bem como para os animais, tutores e protetores.

“Esse é considerado um dos maiores programas itinerantes e gratuitos de castração e certamente um apoio extremamente importante não só para os animais, mas também para o trabalho de todos os protetores. Estamos muito felizes em apoiar esta iniciativa aqui no Complexo do Maracanã, no Parque Aquático Júlio Delamare. Por meio dessa iniciativa o Governo do Estado, a Secretaria de Saúde e a Subsecretaria de Bem-Estar Animal estão conseguindo reduzir riscos e tratar dos pets em todas as regiões do Rio. Quem tem seu pet, essa é a hora de cuida”, diz Picciani.

Em funcionamento desde 2021, o Castramóvel já esterilizou 270 mil animais em todo o Estado do Rio. O objetivo do programa é o controle populacional de animais domésticos, para evitar o abandono e reduzir a superpopulação nas ruas da cidade. Como benefícios, a castração evita problemas de saúde, como câncer de mama e as infecções uterinas em fêmeas, além de transtornos comportamentais de cães e gatos.

O idealizador do programa, o deputado federal Marcelo Queiroz (Progressistas), enaltece os bons resultados alcançados pelo RJPET e pretende fazer com que o programa ganhe uma atuação em âmbito nacional.

“O sucesso do programa tem inspirado outras cidades a implementarem ações semelhantes. E agora, como deputado federal, estou trabalhando firme para que seja implementado um Programa Nacional de Castração no Governo Federal”, explica o deputado.

O veterinário do RJPET, Felipe Silveira Moreno, explica que uma gata pode gerar até 12 filhotinhos por ano, se der duas crias em 12 meses. Em três anos, por exemplo, o número de gatinhos nas ruas da cidade seria de 1.728. Uma verdadeira tragédia felina. No caso das cadelas, segundo a estimativa de Moreno, é de 8 filhotes por ano, uma vez que que a fêmea entra no cio a cada 6 meses.

“O procedimento reduz os riscos desses animais apresentarem doenças reprodutivas. No caso das fêmeas (cadelas e gatas), evitamos infecção do útero (piometra), gravidez psicológica, tumores de mama, estresse durante o cio. Já nos machos, diminuímos as possibilidades de apresentarem tumores de testículos e próstata, doenças sexualmente transmissíveis, fugas, agressividade e marcação de território”, esclarece o veterinário.

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