Projeto de Lei quer que pais decidam se filhos voltam para a escola esse ano ou não

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Foto: Reprodução

O Projeto de Lei Nº 1846/2020, de autoria do vereador Paulo Messina (MDB), propõe que os pais de alunos matriculados na rede municipal de ensino decidam se seus filhos voltarão a estudar este ano ou não.

Fica facultado aos pais e responsáveis dos alunos da rede pública municipal de educação enviar seus filhos às escolas, desde que seja mantido o ensino a distância online, sustentando o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente, enquanto perdurar a pandemia do novo Coronavírus – Covid-19, diz um trecho do texto.

“Como está a critério de cada unidade da Federação essa questão da volta às aulas e os pais que não mandarem seus filhos para as escolas caso as aulas voltem em breve podem sofrer consequências legais por isso, responder ao conselho tutelar etc, nós tivemos essa ideia para não penalizar os pais e não penalizar as crianças, pois mesmo as que os pais decidirem que não voltam para a escola esse ano terão que assistir as aulas online”, disse Paulo Messina.

O vereador ressalta, ainda, que a ideia surgiu da Clauida Costin (ex-secretária de educação), durante uma live entre ela e ele.

A volta às aulas na cidade do Rio de Janeiro se tornou tema de um debate polêmico. A Prefeitura estuda essa retomada para o mês de agosto. Por outro lado, de acordo com o próprio prefeito, mais da metade dos pais de alunos no Rio não querem esse regresso.

Paulo Messina, que além de vereador é pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, será entrevistado pelo DIÁRIO DO RIO, na próxima quinta-feira, 16/07, às 20h. Nesta semana, o DIÁRIO falou com Clarissa Garotinho.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Educação tbm é essencial. Para quem está em casa recebendo seu salário é fácil ficar em casa, mas não é justo que a maioria decida pelos que não tem esse privilégio. O governo tem que dá opção pra quem precisa das escolas e creches abertas.

  2. Esse Messina é um cretino!
    Tem na verdade que assumir o ente público sua responsabilidade e função que justifica sua existência.
    O Governo não deve fugir de sua responsabilidade e atribuir aos pais o poder de decidir.
    O Estado tem que montar a estrutura e receber os alunos quando possível e adotando regras sanitárias que minimizem os riscos.

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