Projeto patrocinado pela Petrobras retira mais de cinco toneladas de lixo na Baía de Guanabara

A iniciativa foi conduzida pelo Projeto Uçá, vinculado a Organização Não- Governamental (ONG) Guardiões do mar

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Foto: Rodrigo Campanário (Projeto Uçá)

Em meio aos desafios pela conservação das águas cariocas, a baía de guanabara recebeu uma ajuda importante neste verão.

O Projeto Uçá; iniciativa da Organização Não-Governamental (ONG), Guardiões do Mar, concluiu sua oitava edição da Operação LimpaOca. Esta ação, com patrocínio da Petrobras, através do programa Petrobras Socioambiental, retirou 5.654 toneladas de lixo dos manguezais da baía de guanabara.

A operação durou de outubro a janeiro, e foi realizada na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapi-Mirim, na região metropolitana do Rio. A ação cobriu um espaço de aproximadamente 12 hectares. A APA em questão é gerida pelo Instituto Chico Mendes (ICMBio).

Dentre os resíduos retirados, o plástico foi o mais encontrado, assim como nas edições anteriores da operação. Foram 2.763 toneladas de plástico, e impressionantes 23,063 itens feitos desse material. Ao todo, o plástico representou 48,9% dos resíduos
sólidos retirados dos manguezais da baía, em quilos (kg).

De acordo com agentes do Projeto Uçá, outro dado que surpreendeu na coleta foi a representação, em quilos, dos resíduos de isopor. O material, embora leve, foi o quinto mais pesado na coleta (400kg), superando outros tipos de lixo como aqueles de borracha
(379kg) e metal (16kg). Os resíduos feitos de vidro (651kg), têxtil (508kg) e madeira (478%) também se mostraram abundantes durante a ação de limpeza da APA de GuapiMirim.

O Projeto LimpaOca conta com a participação de pescadores e catadores de caranguejos da região. A iniciativa visa garantir um ambiente livre para o desenvolvimento do crustáceo, assim como torná-lo mais seguro para os trabalhadores no retorno à captura, a partir da remoção de objetos potencialmente danosos do ambiente, como seringas.

A operação deste verão envolveu 30 catadores e pescadores da região, ligados à Associação de Pescadores de Itambi (Acapesca). Estes profissionais engajados nas atividades do projeto receberam bolsa-auxílio mensal, pelo período de três meses. A coordenação do Projeto Uçá destacou que essa edição teve a maior representatividade de mulheres, somando 14 participantes.

Muito além de catar lixo, são disseminados conhecimentos e promovemos boas práticas para esta parcela da sociedade que entende, na prática, que o manguezal, além da importância ambiental, é sua principal fonte de renda.” Destaca Pedro Belga, presidente da ONG Guardiões do Mar.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Cheios de presidiários dando gastos a população dentro das cadeia, poderia pegar os presos com menor potencial de crime e mandar eles todo dia limpar as praias da Bahia de Guanabara, em troca de redução da pena..

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