Uma logtech pioneira em entregas nas favelas do Rio de Janeiro aposta em tecnologia e direciona R$400 mil para implementar uma torre de controle própria em 2024, além de desenvolver um aplicativo com diversas funcionalidades para atender as dores dos moradores. Os novos investimentos foram anunciados pela startup Carteiro Amigo Express após receber aporte de cerca de R$ 1 milhão, fruto da participação do programa Shark Tank, da Sony.
Através da tecnologia Plus Code do Google, o Carteiro Amigo Express mapeia digitalmente as residências nas favelas cariocas, mesmo em áreas consideradas restritas pelos Correios, e garante que as encomendas dos moradores sejam recebidas no conforto de suas casas. A torre de controle, considerada um sistema inovador, impulsiona a inclusão digital em comunidades historicamente desassistidas e possibilita a gestão detalhada do fluxo de entrada e saída de encomendas em cada comunidade.
Para a implementação, a logtech investiu em soluções tecnológicas capazes de integrar dados de variadas fontes, incluindo os sistemas de rastreamento e Plus Code do Google. Além disso, uma equipe especializada foi contratada para monitorar, analisar e agir com base nos uso de dados, reunindo informações cruciais de diversas fontes para obter compilação completa e precisa para o bom funcionamento da torre.
A integração e o cruzamento de dados convergem com o app de motorista da Vai Fácil, que funciona como rastreio das entregas para os embarcadores parceiros. Trata-se de uma central estratégica que ilumina todos os passos da operação empresarial da Vai Fácil e do Carteiro Amigo, oferecendo uma visão dinâmica e em tempo real dos movimentos na logística da empresa, permitindo identificar padrões, antecipar tendências e corrigir desvios de entregas no asfalto e nas comunidades, fundamentando decisões estratégicas e operacionais de ambas as empresas.
O Carteiro Amigo Express (CAE) é uma logtech de impacto social especializada em postagem, retiradas, entregas de cartões de crédito e encomendas da internet. Criada em 2000, foi a primeira startup a entregar correspondências na Rocinha e já é referência nas comunidades do RJ. Ao menos sete comunidades cariocas são contempladas.
