Projeto-Piloto desenvolvido pelo InfraCidades reduz em até 80% o trabalho

Com a metodologia BIM o trabalho do orçamentista é reduzido e dá mais celeridade às obras

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O primeiro Projeto-Piloto do InfraCidades, projeto fruto da parceria entre o Instituto Estadual de Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro (IEEA-RJ) e PUC-Rio, reduz o trabalho do orçamentista em 80%. Fato que só é possível porque todos os materiais, desde cimento até a esquadria de alumínio das janelas, têm seus valores gravados na nuvem e calculados ao mesmo tempo em que o arquiteto ou engenheiro mexem nas medidas.

A novidade é resultado da implementação da metodologia BIM (Building Information Modeling) que, no Rio de Janeiro, está sendo feita exclusivamente pelo Projeto InfraCidades. A meta é fazer com que todas as licitações de obras estaduais sejam apresentadas utilizando a metodologia BIM até 2024, conforme a Lei Federal nº 14.133/2021, em seu artigo 19.

A metodologia é diferenciada porque trabalha fazendo uma construção virtual, o que facilita a detecção de problemas que na forma tradicional de trabalho não era possível. Além disso, todas as áreas que participam da construção de um projeto estão completamente conectados em tempo real e as informações ficam de forma perene numa biblioteca virtual. Os projetos-pilotos, como o da Casa Unifamiliar, executado pelo InfraCidades, ficam armazenados, o que permite que os municípios interessados em realizar obras semelhantes simplesmente acessem o projeto:

A grande vantagem para as Políticas Públicas é a replicabilidade dos projetos, ou seja, se Tanguá, por exemplo, quer construir casas populares, basta buscar na biblioteca virtual o projeto e fazer ajustes simples para a área do terreno e legislação local. É uma economia de tempo e de dinheiro, mantendo a qualidade, revolucionária” – comemora Eduardo Storino, arquiteto do InfraCidades

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A qualidade do projeto reflete também no produto final. Eduardo Storino lembra que quando pensou nas unidades unifamiliares quis melhorar o conforto das famílias. Com uma pequena mudança de 500 reais no orçamento conseguiu alterar a modulação das casas e oferecer área de serviço para as famílias, que nas plantas das moradias populares comuns não está prevista.

Um movimento simples de arquitetura transformou o modelo tradicional ‘caixa de sapato’ das moradias populares oferecendo uma estética melhor, além de um conforto muito maior. Tudo isso acrescentando um valor quase irrisório para as construtoras” – finaliza Storino.

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