Na favela Tavares Bastos, localizada no Catete, um projeto-piloto inovador está ganhando destaque por sua capacidade de tratar resíduos de esgoto de forma eficiente e sustentável. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a concessionária Águas do Rio e a startup Zero Esgoto, que visa resolver o despejo de esgoto in natura nas redes de águas pluviais, que deságuam na Baía de Guanabara.
Atualmente, 50 casas da comunidade já estão sendo atendidas pelo sistema de tratamento, que realiza o processo in loco, ou seja, dentro da própria comunidade. A tecnologia utilizada é baseada em processos orgânicos, sem a adição de produtos químicos, o que garante uma transformação eficiente. Com capacidade para processar até 12.500 litros de esgoto por dia, o sistema consegue converter o material em água não potável em um tempo de até seis horas, evitando a contaminação do solo.
A instalação do equipamento apresenta diversas vantagens. Além de não gerar resíduos, ele é capaz de acessar áreas de difícil acesso, como becos e travessas, e opera sem a necessidade de energia elétrica. O sistema pode ser conectado a uma ou mais casas, podendo até atender a uma cidade inteira. A cápsula, cravada no meio do terreno, tem uma expectativa de operação de 35 anos, sem necessidade de manutenção no sistema de cilindros. Essa inovação é crucial para prevenir o extravasamento de esgoto, que pode afetar condomínios e prédios da região.
Pedro Ortolano, gerente de Operações da Águas do Rio, enfatiza a importância desse projeto: “O Brasil e, em especial, o Rio de Janeiro, têm muitas áreas onde soluções convencionais, adotadas há décadas, não serão suficientes para que a universalização do saneamento seja alcançada. A iniciativa inovadora da Águas do Rio, em parceria com a Zero Esgoto, já nasce beneficiando pessoas e o meio ambiente, servindo como piloto para que o saneamento seja efetivamente levado a regiões que possuem limitações de relevo.”
Muito manero! Porém mais do q isso é necessário reeurbanizar as favelas. Retirando de terrenos mais íngremes, e colocando tudo ao chão para construir prédios de andares variados e casas, com ruas, calçadas, paisagismo,praças e lojas comerciais para empreendedores locais, lógico com o devido saneamento, iluminação subterrânea, luz regularizada e isenção de IPTU por 20 anos. Chama empresas privadas e projetos acadêmicos de moradias sustentáveis para preencher cada parte do território com suas paticularidades e entrega as partes mais altas pra empreendimentos imobiliários pra pagar a conta, tbm de forma tática contra o crime e para preservar vegetações.
Excelente!
Todas as residências deveriam fazer isso. Que a Baía possa voltar a ser limpa!
Perfeito. Reassentar os favelados e devolver as partes mais altas que foram invadidas por reflorestamento para repovoar as encostas.