Sem uma pista para competições de automobilismo desde 2012, a cidade do Rio está perto de ganhar um novo autódromo, em Guaratiba, na Zona Oeste. Os vereadores da cidade aprovaram nesta quinta-feira (06/06) Projeto de Lei Complementar 162/2014 que estabelece um trecho situado próximo à estação de BRT Mato Alto, entre a Avenida Dom João VI e a Estrada da Matriz, como local de construção. O projeto determina diversas intervenções na região para abrigar o projeto, como a criação de novas estações de BRT e incentivo a atividades culturais e shows quando não estiverem acontecendo corridas.
Presidente do parlamento carioca, o vereador Carlo Caiado (PSD) destacou os impactos econômicos que a construção do novo autódromo em Guaratiba irá gerar.
“O Rio não pode ficar de fora do universo do automobilismo, que movimenta mais de R$ 1 trilhão no mundo todo por ano. São empregos em uma série de eventos, que incluem Fórmula 1, Stock car, drift, motomobilismo, sem falar da possibilidade de shows e outras atividades culturais. Com o diferencial de este ser um projeto alinhado com as exigências de sustentabilidade ambiental”, acrescentou.
O vereador Edson Santos (PT) reforçou que este é um projeto de desenvolvimento econômico sustentável.
“Do ponto de vista ambiental, esta proposta é melhor do que o projeto previsto ali para aquela região de construção de habitação porque teria um impacto ambiental muito maior do que a construção. Ele poderá e deverá mitigar a questão ambiental ali com a recuperação de manguezais, algo fundamental para Guaratiba. Uma outra questão importante de se colocar é a urbanização do entorno ali da região, sem a previsão de remoção das famílias ali colocadas, elas devem continuar ali e se há pessoas em situação de dificuldade e vivendo em moradias precárias, o autódromo deve contribuir para a melhoria das condições de habitação ali.”
O projeto foi discutido nos últimos meses a fim de debater os impactos ambientais e econômicos que serão causados pela construção do autódromo. Durante encontro com parlamentares, o secretário municipal de coordenação governamental, Jorge Arraes, disse que estão previstas contrapartidas e mudanças no sistema viário da região que vão atender ao aumento de demanda com o novo autódromo.
“Falamos aqui sobre duas questões: uma que é o reforço de estações do BRT previstas como contrapartida no projeto de lei e também uma derivação do futuro VLT Transoeste que vai substituir o BRT em um projeto que estamos fazendo com o BNDES. A ideia é que ali tenha um ramal, uma derivação para atendimento específico do autódromo”, explicou.
Na ocasião, Arraes também acrescentou que todos os instrumentos ambientais exigidos para a execução de qualquer tipo de obra nesta região específica serão cumpridos.
“O projeto prevê uma obrigação do privado de preservar e tomar conta daquela área. Mas no processo de licenciamento, obviamente, todas as questões e condicionantes ambientais serão levantadas, seja por um EIA/RIMA ou por um licenciamento ambiental do município.”
Esse filme estamos cansados de ver.
Em nome de geração de empregos, empregos empregos, sabermos muito bem o que geram.
Só falam em trilhões, trilhões, mas a cidade , o estado e a população ó, Tof! Tof! Tof!
Olha o estágio de degradação do estado, principalmente da cidade. Prefeitura e governo eleitos só para gerenciar o caos. Triste!
Local de difícil acesso ,trânsito horrível durante a semana ,área dominada por milícia e tráfico ou seja o projeto é bom ,a região é ótima,mas,olha o resultado da maravilhosa obra pra melhorar o trânsito da avenida Brasil.
Pra quem pega o BRT, a avenida Brasil melhorou 3000% Políticas publicas tem que melhorar a vida de quem usa transporte público mesmo, em detrimento de quem anda de carro
Local de difícil acesso ,trânsito horrível durante a semana ,área dominada por milícia e tráfico ou seja o projeto é bom ,a região é ótima,mas,olha o resultado da maravilhosa obra pra melhorar o trânsito da avenida Brasil.
O terreno em questão é uma área pública? É municipal, estadual ou federal? A área será vendida ou alugada para um ente privado? Quem pagará por este terreno? Quanto dinheiro entrará para os cofres públicos?
O terreno é privado? A quem pertence? Quais são as relações deste(s) dono(s) privado(s) com o Poder Público? Sabe-se que muitos terrenos nesta parte da cidade estão nas mãos de grupos milicianos. É o caso deste?
Não sei porque, mas tem muita coisa aí que não me cheira bem.