Um tema que hoje, no Brasil, está cada vez mais em voga é o das clivagens sociais e políticas – algo que é simplificado pela mídia com o termo “polarização”. A mesma mídia que divide a polarização entre “esquerda democrática” e “extrema-direita fascista ditatorial”. Sim, porque para a nossa mídia, quem não está completamente submisso ao lulopetismo só pode ser um aprendiz de ditador. Cabe a nós, no entanto, seguir em frente, defendendo os valores em que acreditamos, que são a Fé em Jesus Cristo, a Família e a Liberdade.
O progressismo de esquerda, no entanto, desrespeita todos os conceitos de clivagem – pois impõem ditatorialmente todos os valores que considero estapafúrdios. Vejam bem: não sou contra que a sra Madonna Ciccone faça um show repleto de lascívia e luxúria, e se ela acha que simular que está com a cara no traseiro de um outro artista é algo bonito, vá em frente. Mas que não obrigue as famílias a presenciar tal constrangimento. E no caso em tela, foi praticamente o que aconteceu: ao fim de um Jornal Nacional, visto por milhões de famílias, a âncora anunciou com toda pompa que a TV iria transmitir ao vivo o show de Madonna.
As famílias que, desavisadas, permitiram que crianças ficassem na sala, tiveram o constrangimento de depois ter que explicar o motivo de tanta nudez e cenas de sexo simulado (assim espero). Com efeito, se as pessoas querem praticar sodomia, sejam livres – mas nos deem a liberdade de escolher se queremos que nossos filhos assistam. E não se trata aqui de homofobia: igualmente rejeito que crianças assistam a cenas de sexo entre homem e mulher.
Percebi então que nossa sociedade, devido ao esquerdismo, está sujeita a promover tal momento de contrariedade a todo instante. O progressismo não respeita as clivagens naturais de nossa sociedade – o que nos permite chamar isso de totalitarismo. E veja, o que estou escrevendo aqui no Diário do Rio é algo que a própria sociologia já deu subsídios para comprovar – a partir da teoria de clivagens sociais e políticas desenvolvida em 1967 pelos americanos Seymour Martin Lipset e Stein Rokkan.
Eles entendiam que havia os seguintes segmentos políticos bem definidos: Centro-Periferia, Estado-Igreja, Urbano-Rural e Capital-Trabalho. O que a esquerda pretende é unificar tudo em um só segmento woke, acima de tudo e todos.
Por todos esses fatores, decidi, como vereador, começar a traçar na cidade do Rio um caminho por onde uma família possa passar. Protocolei um Projeto de Lei criando o selo Family Friend, que será destinado a locais em que não estejam sendo promovidos, divulgados ou difundidos:
- Pornografia
- Promiscuidade
- Lascívia
- Atos libidinosos
- Consumo de drogas
Para que as pessoas sejam atraídas a oferecer bons lugares para famílias, o Poder Executivo fica autorizado a conceder benefícios fiscais às empresas que se enquadrem.
Acredito que isto sim, seja diversidade: uma diversidade que não inclua os pais e mães preocupados com a sexualização precoce não tem nada de diversa. Não há diversidade num “consenso” como o do show da sra. Ciccone – ali, só havia consenso de que exibir nudez em público e participar de orgias eram qualidades desejáveis. Não houve nenhuma ponderação sobre a conveniência de se usar o mais belo cartão-postal do mundo – a Praia de Copacabana – como pano de fundo para cenas de Sodoma e Gomorra. Isso é diversidade? É a mesma contradição de uma ideologia que defende “liberdade de religião”, mas passa o tempo, por exemplo, açoitando a fé católica, tentando nos impingir a crença satânica no “direito ao aborto” e propagandeando o uso de drogas. É como se custasse muito para essas pessoas deixar as famílias cristãs em paz!
Meu projeto, portanto, garante que haja, no Rio de Janeiro, lugares em que um pai possa entrar com um filho e ouvir boa música, tomar café, ver uma peça decente, a um cinema, sem que cheguem em casa, digamos, tendo que explicar Saló, de Pasolini ou Querelle, de Fassbinder. Vamos, com o selo Family Friend, garantir a liberdade de todas as famílias que escolhem o caminho da fé e dos valores. Essa é a forma correta de garantir diversidade. Repito: a verdadeira diversidade é aquela em que se permitem que famílias cristãs sigam com o direito de defender a vida (e ser contra o aborto) e lutar pela proibição das drogas.
Aprendam história: na União Soviética pós-assassinato coletivo dos Romanov (o grande golpe comunista) foi defendido o ateismo e mais de 500 padres e vigários foram assassinatos por ordem de Lênin, um carniceiro até hoje visto como herói. O “consenso progressista” e a perseguição aos católicos tem precedente. Nossa atuação na Câmara está sempre de olho nisso. Viva a Família!
Family Friend fake pra obter isenção fiscal. Sei! A hipocrisia moral é mãe do autoritarismo.
Estão censurando comentários e informo que a censura já era!
Terminar o artigo com o lema “Viva a Família” é meio incoerente para um discípulo do Bolsonaro que só se interessa pela(s) sua(s) família(s). Quantos “casamentos” o Bozo teve?
É muita falta do que fazer e muito mimi, está querendo lacrar em época de eleição nada mais. Por que o distinto vereador não visita os hospitais municipais para criar um selo ” Aqui vc vai ser bem tratado”. Acorda vereador e de puritanismo estamos de saco cheio. Vale o livre arbítrio pois ninguém é obrigado a assistir o que não quer na televisão, basta trocar de canal ou desligar.
Parabéns a Sr. Jorge Luiz dos Santos pelo comentário! Deveria ter um selo de qualidade para os hospitais, delegacias de polícias e escolas. O mesmo selo deveria valer para o péssimo parlamentar que cria projetos de lei inócuos para a cidade do Rio
O cara tá nem aí pros hospitais, quer mais que eles sejam sucateados pra ele ganhar $$$$ dessas PPPs que só beneficiam empresas querendo lucrar com o dinheiro do Estado.
Está certíssimo sim!!
A molecada nutela q obviamente é pré adolescente e tá reclamando dele aqui não tem filhos!!
Os pré adolescentes espinhaçentos, q peçam dinheiro pra vovó Madona e vão passear lá na Vila Mimosa…estão precisando!!
Pauta importante pra essa cambada é liberação de droga e banheiro pra trans!!!Aí acham a pauta importantíssima!!!Nunca vi uma geração tão analfabeta na vida!!!Cruzessss
Certíssima!
Claro, o maior problema do Rio de Janeiro é a moral dos jovens, não os ônibus caindo aos pedaços, a falta de estrutura nas escolas e nos hospitais, a falta de segurança e o desemprego.
Depois querem falar de censura, sendo que são os primeiros a quererem calar os outros.
Esse colunista não é muito inteligente e demasiadamente feio…
Hahahahahahahahahahahaha
Realmente foi uma pouca vergonha. E a maioria não gosta disso. A minoria vence pelo escândalo. E tem cristão que apoia, infelizmente!
Pouca vergonha ou não, não é papel de um deputado dar uma de censor do DIP só pra lacrar na Net e perseguir quem não concorda com ele.
O Diário do Rio segue dando voz para maluco descupado… Atrai cliques pois eles são muitos!
Como está a saúde, segurança e educação no RJ para se perder tempo com esse tipo de bobagem?
Espaços “Family Friend”: igreja, rotatory club, bingo, motoclubes, Cocobambu, Havan, etc, etc…
Basicamente ele quer segmentar e DETERMINAR lugares para sua base ideológica. O que é contraditório pq ele critica que o “mundo é uma ditadura woke”, mas quer impor a sua.
Vá caçar o que fazer, lacrador!
Pai e mãe são capazes de saber o que é bom ou ruim para os seus filhos. Não queira meter estado nisso. Não tire a autoridade dos pais.
E até quando o show da Madonna vai render pauta pra vcs? Mudem o disco. Até os conservadores foram ao show da Madonna ver o show presencialmente no Vipão e vcs ainda nessa…Certamente pq não ganhou o ingresso e o regabofe depois.
Falou tudo!
Também acho que o RJ tem coisas mais urgentes e importantes do que patrulha ideológica.
Essas pessoas com esses bordões “Deus, Pátria e Família” não gostam de trabalhar. Se o lema deles fosse trabalho talvez a cidade fosse melhor.
Pior é que tem muita gente que ama isso, pq é algo simples e não exige trabalho e resultados concretos.
Esse Amorim só sabe falar abobrinha e não faz nada pela cidade mesmo.
Somente uma ideologia e a pessoa ser muito tonta para cair nesse papo furado que não gera emprego, não traz receita para a cidade, não melhora a segurança nem a saúde da população.
PreguizzzZzzZzzZzZzzZZzzZzza desse papo, dessa gente.