O projeto Rolé Carioca vai mergulhar na Pequena África, símbolo de resistência da cultura negra no dia 08/11. Guiado pelos professores e historiadores William Martins e Roberta Baltar, a programação será 100% virtual com imagens feitas por drones, mapas digitais e imagens de arquivo que possibilita a sensação de imersão no local. Serão adicionadas as imagens da cidade alguns personagens, acontecimentos históricos e curiosidades abordando a relação entre as pessoas e o espaço urbano ao longo dos anos.
Baseado na história e legado dos negros na cidade do Rio, o roteiro inclui passagem por pontos a Pedra do Sal, antigo mercado de pessoas escravizadas, que virou ponto de encontro para grandes sambistas como Donga, João da Baiana, Pixinguinha e Heitor dos Prazeres. Também serão visitados virtualmente o Largo São Francisco da Prainha, o Cais do Valongo (reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco) e a Casa da Tia Ciata – figura importante do candomblé, das rodas de samba e da cultura negra no Rio de Janeiro.
O Morro da Conceição, o Cemitério dos Pretos novos, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito completam o roteiro, que valoriza a identidade e legado dos africanos escravizados e seus descendentes.
A expressão “Pequena África” foi cunhada pelo escritor Roberto Moura, baseada na afirmação do compositor Heitor dos Prazeres de que “a Praça Onze era uma África em miniatura”. A região abarca os atuais bairros da Saúde, Estácio, Santo Cristo, Gamboa e Cidade Nova até a Praça Onze.
O passeio é gratuito e poderá ser acessado pelos perfis do projeto no Facebook e Instagram. O link de acesso ao Zoom será liberado 10 minutos antes do início do evento, não é necessário fazer inscrição prévia. Mais informações podem ser obtidas no site do Rolé Carioca.