Mudança forte na composição de forças políticas do Rio de Janeiro, o PSL abandonou o barco do governo Wilson Witzel (PSC). A razão? Vejam só, já é 2022, e porquê o governador tem declarado que quer ser candidato a presidente da República. Um pouco adiantado demais? Certamente! Motivo para deixar o governo? Pelo jeito os Bolsonaro agora só pensam em permanecer o poder.
E partiu de um Bolsonaro, o senador Flavio Bolsonaro, a decisão de tirar o apoio a Witzel na ALERJ, onde o PSL tem a maior bancada, ao todo são 12 parlamentares. E isso não é o pior para o governador, ele teme que os investimentos da União no Rio possam secar. E olhe que o estado do presidente da República, de seus filhos e do Presidente do Congresso, mas vale tudo pela cadeira de presidente.
Os Bolsonaro dizem que Witzel se elegeu graças a família, o que é verdade. Entretanto, eles não declararam o apoio publicamente, o que pode deixar o governador sem necessidade de ter uma dívida política com eles. Jair Bolsonaro, inclusive, se manteve neutro durante a campanha aqui do Rio, só apoiando seu filho para senador.
De acordo com Cássio Bruno/O Dia, nessa 2ª o líder do PSL na ALERJ, Dr. Serginho, irá pedir que entreguem os cargos os 2 secretários do PSL no governo estadual: Leonardo Rodrigues (Ciência e Tecnologia) e Major Fabiana (Vitimização e Amparo à Pessoa com Deficiência), além de dezenas de indicados pela bancada.
Witzel irá procurar Jair Bolsonaro e tentar uma reaproximação para evitar uma crise ainda maior. Difícil saber se ele irá escutar.
Mas se não conseguir, não é esperado na ALERJ uma oposição a la Psol, afinal Witzel e o PSL convergem em várias pautas, especialmente na Segurança Pública. Onde estão se distanciando é na pauta de costume, onde o governador tem se mostrado mais tolerante com a diversidade.
Esse Witzel é um completo idiota!!!
No primeiro ano como Governador (ainda não fez absolutamente nada que presta).
E mostra total inabilidade política, não aproveitando que tem (tinha) uma aliança com o Presidente (que é do mesmo estado e ainda tem um filho Senador) para tentar renegociar melhores termos o acerto da dívida do Estado do RJ com a União.