Seis homens foram presos em flagrante na madrugada desta quarta-feira (08/01), acusados de furtar cabos subterrâneos no Centro do Rio. A operação que resultou nas prisões foi conduzida pela Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) e faz parte da Operação Torniquete, uma série de ações da Polícia Civil contra crimes relacionados ao roubo de materiais essenciais no estado.
Os criminosos, disfarçados com uniformes falsificados da Light, estavam utilizando veículos com logomarcas da concessionária e até apresentavam ordens de serviço fraudulentas para enganar autoridades e evitar suspeitas. A quadrilha foi monitorada por meses pela DDSD, que, nesta madrugada, conseguiu realizar o cerco.
Durante a abordagem policial, um dos integrantes do grupo foi encontrado saindo de um bueiro com grandes quantidades de cabos furtados. A ação foi rapidamente registrada e os policiais encontraram nos veículos utilizados pela quadrilha grandes toneladas de fios de cobre e outros materiais exclusivos da Light, com os quais a organização criminosa operava.
Outro detalhe revelado pela operação foi a descoberta de que um policial militar estava atuando como segurança para o grupo, reforçando a falsa legitimidade da ação e dificultando a identificação do crime. A presença do PM foi vista como uma medida estratégica para garantir que o roubo passasse despercebido.
Segundo a Light, os cabos roubados eram essenciais para o funcionamento de locais de extrema importância, como o Tribunal de Justiça e unidades hospitalares da cidade.
Todos os seis detidos, incluindo o policial militar, foram autuados pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa.
Poderia haver continuidade da matéria, por acompanhamento do caso, de modo a apresentar à população a (in)eficiência das leis e da Justiça.
Há entre os envolvidos alguns já com passagens pela polícia e muito provável que sejam todos soltos, com relaxamento da prisão, fiança, para responderem em liberdade.
O lamentável disso é saber que a polícia cumpre seu papel investigando e prendendo mas a justiça ou suaviza ou até mesmo solta lá na frente. Como se já não bastasse o furto de energia na cidade pelo comércio irregular, agora mais essa.