Tudo aquilo que pagamos em impostos, taxas e contribuições municipais é gerido pelo Prefeito do Rio. Hoje em dia, isso gira em torno de 40 bilhões de reais por ano. Mas quem fiscaliza o uso desse dinheiro? O Tribunal de Contas até poderia fazer isso, mas é recheado de indicações políticas e até mesmo tem em sua composição dois ex-lideres do governo Eduardo Paes na Câmara e o ex-chefe de gabinete do Prefeito.
Já na Câmara Municipal, a maioria não faz quase nada no quesito fiscalização, embora uma das funções oficiais principais de um Vereador seja fiscalizar para onde vai o dinheiro público. O costume é aplaudir tudo que o Prefeito faz para ter benesses e favores na máquina administrativa. É assim no país todo. Falta parlamentar que faça sua função de fiscal.
No último governo Eduardo Paes, apenas um vereador o fiscalizou de verdade: Pedro Duarte 30300. Enquanto o PSOL fingia que fazia oposição pois gostava da proximidade de Paes com Lula, Duarte descobria esquemas de funcionários fantasmas, suspendia licitações estranhas na Justiça, denunciava projetos esportivos que funcionavam em postos de gasolina (ou seja, não funcionavam, mas eram pagos), alertava para as dívidas contraídas pelo governo (que os futuros cariocas terão que pagar) e conseguiu impedir gastos milionários em propaganda da gestão.
Mesmo assim, Duarte não fez uma oposição burra. Ele se opôs aos erros de Paes, mas não à cidade. Pedro Duarte fez até aqui um mandato independente e soube quando devia votar contra ou a favor das propostas do governo. Pode parecer fácil, mas muitos legisladores votam sempre de acordo com sua ideologia ou seus interesses pessoais, não importando se é bom pra cidade. Duarte não fez isso. Ele se declara um liberal e nas pautas contra a burocracia excessiva ou de desenvolvimento econômico e urbanístico, foi o que mais defendeu os projetos, mesmo que fossem idealizados pelo governo. Uma oposição sensata.
Por outro lado, foi o vereador que mais incomodou Eduardo Paes quando necessário, sendo um fiscal incansável a favor do carioca. Não é por acaso que o próprio Paes e seus aliados mais próximos frequentemente brigavam com Duarte nas redes sociais. Enquanto o “rolo compressor” do governo avançava pela Câmara, Pedro Duarte foi aquele que se colocou à frente e disse: “Só por cima de mim“. Muitas vezes o governo venceu, mas não sem que ele apontasse onde estavam os erros.
Por isso, se você busca alguém que faça oposição a Eduardo Paes, que fiscalize o dinheiro público, que aponte os erros, mas que também saiba reconhecer os acertos, seu voto é 30300, Pedro Duarte, do Partido Novo, que busca o segundo mandato e tem se destacado na imprensa mesmo sendo parlamentar pela primeira vez e tendo apenas 33 anos.
