Quintino: Eduardo Paes e sua insistência por um vice

Paes sonha em ter como seu vice o deputado Pedro Paulo. Em um futuro próximo será candidato ao governo do Rio e teria as 2 máquinas, mas não basta querer na política

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Respectivamente, Pedro Paulo, secretário municipal de Fazenda e Planejamento, e Eduardo Paes, prefeito do Rio
Foto: Paulo Johas/PCRJ

Falei aqui que, nas atuais condições de temperatura e pressão, o prefeito Eduardo Paes (PSD) não tem um concorrente para 2024. Com isso em mente ele (Paes) começa a divagar sobre as eleições 2026, já que o governo do Estado do Rio de Janeiro está aberto, pois Cláudio Castro (PL) não poderá ser candidato a reeleição. E, óbvio, que quer colocar como seu vice alguém de sua completa confiança.

O que dizem é que Eduardo Paes pretende filiar seu mais antigo aliado, o deputado federal Pedro Paulo (PSD), ao União Brasil, assim fugiria da pecha de uma chapa puro-sangue. Seria o clássico para inglês ver, afinal até os ácaros dos carpetes imundos do CASS, com seus parcos QIs, saberiam que não importa o partido, é o mesmo grupo político junto. Não só grupo, são dois amigos antigos, unidos por laços de décadas.

E é claro que há outros políticos, dentro de seu próprio grupo, querendo a vaga. Não é segredo para ninguém que o presidente da Câmara de Vereadores, Carlo Caiado (PSD), sonha em ser vice-prefeito e prefeito do Rio em 2026. E há nomes que são mais queridos pela população e pela mídia, como o ex-secretário de Saúde e deputado federal júnior, Daniel Soranz (PSD).

Não vamos esquecer de um ditado na política que “a melhor forma de perder uma eleição é a fazer pensando na seguinte“. Eleição no Brasil não é brincadeira, quem esperaria Jair Bolsonaro? Ou que Lula seria preso, solto e voltaria a ser presidente do país? Ou o próprio desconhecido Wilson Witzel? E mesmo sem adversários, no momento, Eduardo Paes só teve uma eleição mais fácil, em 2012. A de 2008 ganhou apertado de Gabeira e em 2022 suou para tirar Martha Rocha do 2º turno.

Não, Paes pode querer ser candidato em 2026, mas tem de aceitar que a chance de entregar a Prefeitura do Rio para um grupo político diferente do seu é grande. Na política não dá para querer tudo, ou, pode terminar como Cesar Maia, que sacrificou a eleição para governador de 2006, para não entregar a cidade para Otávio Leite, então no PSDB, e viu seu grupo político acabar.

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