Quintino: Flávio Bolsonaro, o candidato dos sonhos de Eduardo Paes em 2024

Se Paes pudesse escolher um adversário para 2024 seria Flávio Bolsonaro. Como agirá o PL, lançará um candidato rejeitado ou apoiará um com chances de vitória?

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foto: Flávio Bolsonaro/Divulgação

A colunista d´O Globo Bela Megale diz que Valdemar da Costa, presidente nacional do PL, tem como certa a candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL) para prefeito do Rio nas eleições de 2024. A notícia deve ter sido comemorada na Gávea Pequena, residência oficial do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), candidato à reeleição. De acordo com a pesquisa Prefab Future, 35% dos cariocas não votariam nele de forma alguma, enquanto 19,4% não votariam em Eduardo Paes. O Prefab acertou em cheio os resultados das eleições pra Governador no Rio, ano passado.

As razões específicas para tanta impopularidade só mesmo com uma pesquisa qualitativa, mas podemos dar alguns chutes. Primeiro é o próprio Bolsonarismo, que é uma questão de ame-o ou odeie-o: se você vota no 1º turno em qualquer outro candidato sem ser Flávio, dificilmente o escolheria no 2º. A questão da Rachadinha na Alerj, de quando ele ainda era deputado estadual, pode não ter ido para frente, mas ficou no imaginário popular e até hoje não foi bem explicada; a compra da mansão em Brasília não ajudou na melhora de sua imagem. Comentamos sobre essa impopularidade no Podcast das Eleições. E ele não passa, até o momento, a impressão de um executor; como Senador não foi um grande defensor da Cidade e do Estado, e o cidadão, já diria Cesar Maia, não está interessado se a vassoura varre para a direta ou para a esquerda, e sim se ela varre. Isso é um óbvio que pouca gente vê. Senador é representante do Estado, e tem que defender o Estado, e não só o pai ou mesmo centrar-se em bater em Auguste Comte ou Kim Jong Um.

Eu sou de direita e digo, sou dos que não votariam em Flávio, exatamente por não enxergar nele alguém que pudesse resolver os problemas da cidade, que são muitos. O vejo mais como um Marcelo Crivella, do que como um Carlos Lacerda, para deixar no campo da direita. E muitos amigos liberais pensam da mesma forma e acabariam preferindo votar em Eduardo Paes, afinal, é melhor votar no diabo que já conhecemos, até porque o trauma do Bispo foi muito forte para ser esquecido. 4 anos de desgoverno incompetentemente do cantor religioso foram desastrosos e a cidade regrediu 15 anos.

Isso não quer dizer que não exista chances para um candidato no campo da Direita, claro que existe. O PL tem vários quadros que podem ser candidatos, até algum que não seja parlamentar hoje; o PP quer lançar Dr. Luizinho, apesar de achar que ele teria dificuldades fortes de se mostrar diferente de Paes. O MDB planeja o nome de Otoni de Paula, que precisaria desvincular a imagem de evangélico, a Crivelofobia é forte e causa arrepios.

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Isso sem contar a chapa para vereadores, bons nomes que não conseguiram vencer para deputado, como Major Fabiana, entre outros bolsonaristas que podem ter bons resultados na disputa por uma vaga no Pedro Ernesto. Aqui cabe pensar como agirá o PL, se pensará apenas em si e lançará um candidato altamente rejeitado, ou preferirá indicar um vice e apoiar um candidato com maior potencial de vencer Eduardo Paes em um 2º turno.

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5 COMENTÁRIOS

  1. Muito cedo pra falar em rejeição a Flavio Bolsonaro. O Flavio mal é conhecido entre o eleitorado carioca. À medida que se aproximar das eleições e ele se colocar em maior exposição, as coisas vão mudar. O Rio de Janeiro nunca teve um governo de direita, sempre foi governado por essa centro -esquerda qie sempre favoreceram o setor publico em detrimento do fortalecimemto do setor privado. Viramos um Estado e uma Cidade de mamateiros publicos, grande parte das empresas que produzem, que investem, geram empregos, foram embora. Precisamos entrar na rota que Sao Paulo e o Sul estão tomando. Eles estão se desenvolvendo há séculos, são financeiramentte viáveis e representam o capitalismo. O Rio de Janeiro precisa respirar o capitalismo, ou vamos continuar regredindo e nos tornar um estado, uma cidade rumo a miséria como norte e nordeste, guiadas pela esquerda, pelo predomínio do setoe publico, das mamatas, dos cabides, dos altos salarios e baixa produtividade. Precisamos abrir espaço pra direita governar nosso estado, nossa cidade senão iremos pro buraco. Aliás, já estamos… O Rio está de pires na mao em recuperacao perante o governo federal, e insiste em quebrar o acordo concedendo aumentos, inclusive retroativos, a funcionarios publicos.

  2. Depois querem colocar a culpa nos eleitores. Olha o nível dos candidatos de direita: pastor evangélico, militar, militante ideológico. Candidato com capacidade de gestão que é bom, não tem nenhum.

    Até eu voto no Paespalho se as opções forem isso aí.

  3. Candidato dos sonhos…se não for preso.

    Esse aí não liga pra nada a não ser dinheiro.

    Qual as realizações desse sujeito enquanto carioca e para o Rio? Única coisa que ele oferece é ter o sobrenome do ocrim.

    Mas carioca adora um bandido. Sô ver todos os governadores presos e enrolados com a justiça. Todos de DIREITA, “conservadores” e bláblá (Cabral, Pezão, Garotinho, Witzel, Crivella, Dornelles, Washington Reis…Claudio Castro em breve).

    Não me surpreenderia esse sujeito ser eleito em primeiro turno.

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