Sabem quando dizem que é mais fácil reclamar do que fazer algo? Parece que este é o caso do presidente Lula em relação à crise de Segurança Pública no Rio de Janeiro, que ficou evidenciada na tarde de segunda-feira, 23/10. Durante sua live semanal, Lula afirmou que não deseja uma intervenção federal no Rio nem qualquer tipo de pirotecnia.
“Nós não queremos pirotecnia, nós não queremos uma intervenção no Rio de Janeiro como já foi feita e não resolveu em nada. Nós não queremos tirar autoridade dado governador, nós não queremos tirar autoridade do prefeito”, disse Lula. Apesar de Lula ter agido de forma semelhante em 8 de Janeiro, intervindo no governo de Brasília, isso evidencia uma inconsistência em sua abordagem, especialmente quando comparada à situação no Rio de Janeiro. Vale notar que, em Brasília, não houve invasão de prédios públicos, mas o prejuízo à imagem da cidade está longe de ser tão grave quanto o que ocorreu no Rio.
E, convenhamos, alegar que a Intervenção feita pelo presidente Temer não resolveu nada, não discordo. É o mesmo que alegar que não será presidente porque os anteriores nada fizeram. Isso parece ser apenas uma forma de desviar a atenção da complexidade da questão que envolve a Segurança Pública do Rio de Janeiro e, mais ainda, a maneira como a política do Estado está profundamente ligada a ela.
Lula ainda culpa o ex-presidente Bolsonaro devido à liberação de armas, o que é próximo de ser uma loucura completa. As armas que os bandidos utilizam não são as mesmas dos estandes de tiro; elas vêm do tráfico ilegal de armas, que atravessam nossas fronteiras. “A liberação da venda de armas nesse país de forma atabalhoada ela fez com que o crime organizado se apoderasse de uma quantidade [de armas], de um arsenal, que ele não tinha antes. Então ele pode comprar no mercado, autorizado, o que é um crime contra o povo brasileiro.”.
Essa é, na verdade, uma tentativa de desviar o foco da verdadeira questão. A liberação do porte de armas está mais relacionada ao seu uso por cidadãos comuns do que à sua paralisação nas mãos de milicianos e narcotraficantes
A bancada federal do Rio de Janeiro está reunida para solicitar uma Intervenção Federal, uma vez que o governador Cláudio Castro demonstrou estar perdido diante dessas questões. Suas últimas declarações chegaram a ser motivo de piadas em grupos de políticos e empresários, o que enfraqueceu ainda mais sua imagem no Estado. Boatos também sugerem o envolvimento de políticos importantes com a milícia. Culpar Bolsonaro ou alegar que intervenções anteriores não funcionaram parece ser apenas uma tentativa de evitar responsabilidades.
Sr Quintino: A matéria é sobre Lula não querer confronto com seus “apoiadores”. Mas os comentários são todos de como os outros politicos envolvidos são incompetentes.. kkkk
É a sua opinião pessoal e nada isenta. Isso não é jornalismo.
Julio, por isso um artigo de opinião e não uma notícia.
Eu não acredito na intervenção fereral.Castro foi eleito e quando se candidatou para o cargo,deveria saber que o Rio precisava de alguém forte e corajoso.Nâo é o que temos visto .Mas precisamos é chamar todos os comandantes da policia é fazer e extruturar as policia e guarda para o combate.Precisamos empoderar os policiais,para melhorar o conhecimento e a abordagens nas ruas.E tolerancia zero para aqueles que fizeram sua escolha de seguir de alguma forma o mundo do crime.Se orecisarmos de interferencia federal é melhor tirar o governador.Porque para mim ele acaba se chamando de imcopetente.
Ao contrário do Castro, Lula é um político forte e inteligente. Tomou a decisão correta.
Uma Intervenção teria um custo gigantesco e pouquíssimo resultado. As cenas de segunda feira não aconteceriam se a Intervenção do passado fosse eficiente.
A solução para o Rio de Janeiro é extermínio em massa da bandidagem, desde o ladrão de galinha até os ocupantes do Palácios Guanabara e do Planalto. Se jogar bomba ou míssil, tão melhor. Aqui não tem jeito, só largando o aço em tudo o que vir pela frente. O ex-bandido e o atual bandido da República são amigos, o tráfico e a milícia são amigos.
O Rio de Janeiro precisa acabar para o bem do Brasil.
Se intervenção federal fosse boa e desse resultado vcs não estariam pedindo intervenção hoje, 5 anos após a intervenção federal do Temer.
Trata-se de um presidente da república ou de um politiqueiro?
Fazendo politicagem suja com uma situação tão grave.
Surpresa ZERO!!
Parabéns Lula pela sensatez. Não precisamos de meganhagem, araponguices e gasto desenfreado de uma intervenção federal.
Se um governador foi eleito e se um estado tem instituições, que elas sejam acionadas, apoiadas e fortalecidas.
“Sabem quando dizem que é mais fácil reclamar do que fazer algo?”
Sim, Quintino. A direita que governa o Estado a 30 anos culpa o finado Brizola por todo o mal no RJ durante todo esse tempo e olha a situação que nos encontramos.
Imagina se o nobre editor e proprietário desse jornal cobrasse o governador do Rio com tanta ferocidade. Mas aí eu lembro que ele foi apoiado pelo Diário do Rio. Ninguém quer intervenção, o governo federal não vai poder votar PEC e o estadual que vai se expor. Agora aguentem o Castrinho até 2026.
Exato Guilherme. O Diário do Rio com o Jackson, Quintino e cia bateram e batem bumbo pro Claudio Castro descaradamente, agora que deu ruim querem se livrar da bucha fingindo se importar ou…por incentivos do amigos militares.
Quem pariu Xico que cuide.