Aumento do diesel, custos ao máximo, receita no mínimo e sem poder aumentar a passagem: esse é o drama pelo qual passam as empresas de ônibus do Rio na maior crise de seu setor. Se fosse qualquer outro grupo de empresas, era certo que eu defenderia no DIÁRIO DO RIO, mas não é possível fazer isso com um setor que tanto prejudicou a cidade e o estado.
As denúncias de corrupção tanto na ALERJ e na Câmara de Vereadores não vinham de construtoras, como é comum, e sim da Fetranspor, Rioônibus e similares. Foram prisões e mais e mais provas contra estes empresários. Enquanto isso, os ônibus sempre péssimos, tratando o trabalhador como gado – pior que gado na verdade.
Se tinham dinheiro sobrando para corromper vereadores, deputados e outras autoridades, então era óbvio que ganhavam muito, mas muito dinheiro com as passagens e os repasses feito pelo Poder Executivo, sempre sem controle, sem que se soubesse o quanto gastavam com gratuidades. E assim foi por muitos anos.
Mas veio 2013, começaram as manifestações devido ao aumento da passagem. Depois uma crise econômica, com o aumento do dólar, do barril do petróleo e logo do diesel. Soma que o Rio ainda teve o pior governo de sua história com Crivella. E ainda aparece uma pandemia, fazendo com que o dinheiro pare de circular para sempre, não só para eles como para quase todos brasileiros, exceto alguns setores. O Governo Federal não quis ajudar, talvez devesse, mas como em um setor conhecido por suas falcatruas e péssimos serviços?
Hoje apenas uma empresa de ônibus do Rio não está em recuperação judicial. Mas será que queremos que elas continuem na mão dos mesmos empresários? Eles merecem uma concessão pública e continuar enriquecendo enquanto oferecem este tipo de serviço e sem modernização?
Sou um liberal, quero que privatize tudo (ou quase tudo). Mas será que a Prefeitura do Rio não deveria assumir esse presente de grego que são os ônibus do Rio, ou talvez abrir uma nova concessão tendo em vista a realidade pós pandemia? O que não dá é continuar como está.
Mas pena da Rio Ônibus e da Fetranspor após sofrer na mão deles? Isso não, não dá para sentir pena de empresário de ônibus.
Concordo plenamente! As empresas de ônibus são uma erva daninha para o transporte público carioca! A Prefeitura do Rio e o Governo do Estado têm que e se unir para retomar a necessária expansão do Metrô na área Metropolitana da Capital! Construir um VLT na Baixada é uma obra eleitoreira! Um absurdo!
Eu tenho 50 anos – ha 20 comprei uma moto e fugi dessa loucura.
Eu vi o aparecimento nao das vans, mas das kombis!!!! eu ficava abandonado na madrugada, saia do trabalho meia noite e eu tinha duas opcoes – embarcar em uma kombi podre, de pe, ou esperar mais de uma hr por um onibus que vinha igualmente lotado – entao nao tenho pena tbm, pq ja ganharam muito dinheiro – se houvesse onibus sufuciente, as kombis, e depois as vans, nao teriam se criado, pois quem em sa consciencia deixaria de pegar um onibus pra pegar uma kombi caindo aos pedacos???
Mas o prefeito tem muita pena deles sr Quintino – a prova eh que o BRT deveria ser sobre trilhos, e nao onibusa rticulados!!!! Espero que os donos demonstrem sua gratidao ao prefeito-solucao-pro-que-ele-mesmo-destruiu
Moro em Ribeirão Preto, S.P., e o lixo que é o transporte urbano, é semelhante, embora em tamanho menor. Aqui, o problema é que os dois últimos prefeitos são coniventes com o péssimo serviço prestado.
Sua opinião está alinhada com a minha e a de muitos trabalhadores e usuários do setor. As empresas da cidade e seus empresários ,por anos usufruíram das regalias do estado e como agradecimento ofereceram um serviço de péssima qualidade
Hoje, produzem um argumento sem sentido na tentativa de transferir ao município o ônus pelo custo do transporte. Denúncias e investigações sobre pagamento de propinas em várias esperas, algo precisa ser feito e não é sanear o sistema e devolver a estes mesmos algozes.
Eu ainda continuo como vocês dizendo que são todos lixo, lixo de governador, lixo de prefeito. Não fazem porque não querem, aliais estão esperando as próximas eleições para ganhar o mandato de 4 anos e não fazerem nada outra vez.
Cariocas e Fluminenses escolham bem, abrem os olhos, muitos desses vão querer voltar ou apoiar outro para continuarem no poder. Deus abençoe o Rio de Janeiro e o Brasil.
Quintino, como sempre, lavando minha a8lma.
Eu sou Carioca mas acho que o RJ é amaldiçoado, só tem aloprado no governo e na prefeitura há décadas, não tem jeito, um lugar tão lindo com gente tão boa entregue à esse bando de loucos incompetentes.
Deveríamos morar numa cidade “normal” com linhas de metrô, trens e barcas para todos os cantos desse maravilhoso estado mas UNICAMENTE por causa de meia dúzia de “empresários” corruptos TODA a população do estado, ou seja, mais de quinze milhões de pessoas (6 milhões na capital) sofrem há décadas com esse descaso, é impressionante a falta de vergonha na cara desses prefeitos e governadores para nada fazerem pelo transporte em TODOS os mandatos. Eles não fazem absolutamente NADA para melhorar a situação e a solução é tão simples, a única explicação é essa que a gente já sabe, não fazem porque recebem dinheiro das empresas de ônibus, é impressionante !!! É coisa de doente mental !!! E agora o que o Paes vai fazer?…vai gastar dinheiro para “consertar” o sistema BRT para depois devolver à essas mesmas empresas que destruiram o sistema e nem sequer disseram quanto ganhavam com ele, tem que ser muito débil mental !!!
perfeito
Exelente texto.
Meus parabéns!
Estes donos de companhias de ônibus também foram os culpados pela não expansão do metrô e pela colocação do BRT.
A linha 2 podia estar pronta com ligação até ao Aeroporto Santos Dumont passando pela Barcas.
A linha 1 podia estar pronta fazendo a ligação da estação da Gavea com a estação Uruguai por túnel.
Mas os donos de companhias de ônibus molharam as mãos das autoridades deste a época de ex governador Chagas Freitas.
A línnha 1 era para estar pronta em 1991 (30 anos)
A linha 2 era para estar pronta em 1989 (32 anos)
Além da propina comum,eles davam uma propina específica para NÃO expansão do metrô.