Quintino: O Revisionismo Histórico da Esquerda no Rio de Janeiro

Ao tentar mudar o nome de escolas, como a Castelo Branco, um presidente militar, mas longe de ser um monstro, Dani Balbi cria mais divisões no país

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Foto: Daniel Martins/DIÁRIO DO RIO

A esquerda do Rio de Janeiro tem o costume do Revisionismo Histórico, em especial os comunistas, talvez alguma relação com os ícones do partido que faziam questão de apagar das fotos seus desafetos. Em 2014 já havia comentado do projeto do deputado Chico Alencar (PSol/RJ) que pretendia mudar o nome da Ponte Rio-Niterói, nome oficial Ponte Costa e Silva para Ponte Hebert Souza, o Betinho. A intenção era boa, mas o caminho para o inferno está pavimentado delas, afinal Costa e Silva foi um presidente da chamada linha dura, foi responsável pelo AI-5, e levou o país ao atraso.

Nesta semana que passou a deputada júnior, Dani Balbi (PCdoB), uma das promessas da nova Alerj, apresentou 3 Projetos de Lei para mudar o nome de escolas. Um deles do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, em Mesquita, para Colégio Estadual Guerreiro Ramos. Castelo Branco foi o presidente de 1964, verdade, mas pretendia entregar o governo a um civil, basta ler a biografia dele, foi perseguido após a presidência pelo próprio regime.

Escolas são inauguradas a o todo momento, dizer que é um momento de reafirmação da democracia, e até é, fazer tal tipo de revisionismo é arriscadíssimo. Tão arriscado que leva ao próprio deputado Anderson Moraes, líder do PL, por sua vez protocolar um Projeto de Lei para impedir a alteração dos nomes de imóveis e demais bens públicos — exceto em casos de condenados e pessoas ligadas a crimes contra a humanidade. E ainda um artigo para alterar o nome do Ciep Che Guevara. Como mostrou a colunista Aline Macedo em O Dia.

Se formos mudar a gosto da ideologia de cada político, o que impede de que se acabe com todas as Avenidas Getúlio Vargas do país? Afinal, o ídolo dos trabalhistas foi realmente um ditador e inclusive com contatos com o governo nazista; E por que não mais para frente tirar o nome da Avenida Salvador Allende, na Barra, presidente comunista do Chile deposto pelos militares, e passaria a se chamar Presidente Augusto Pinochet?

Advertisement

O momento, Dani Balbi, não é de reafirmação da democracia, é de tentar reunificar o país. Projetos como estes que não vão passar, apenas dividem ainda mais o país e podem prejudicar os bons projetos da esquerda para o estado. Desnecessário

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Quintino: O Revisionismo Histórico da Esquerda no Rio de Janeiro
Advertisement

9 COMENTÁRIOS

  1. Ah, democrata não promulga quatro Atos Institucionais, não fecha o Congresso, não muda as regras eleitorais por conta de aliados do governo terem perdido as eleições de 65 e também não promulga uma nova constituição, que se mostra um retrocesso. Quem lê sabe o que fez o senhor Humberto de Allencar Castelo Branco e seus capangas pós 64. Pintam o sujeito como “democrata”, mas basta ver seus atos de governo, devidamente documentados.

    • Curiosamente, minha primeira resposta estranhamente não aparece no site. Não acuso ninguém de nada. Mas resumindo, essa ação não vai alterar nada. A Ponte Rio Niteroi continua tendo o nome de Costa e Silva. O nobre Quintino faz uma “tempestade exagerada”. Sabemos bem a quem serve essa ação: Pra inflamar uma certa turma que atua nas redes sociais pra falar bobagens anti esquerda. Eles já apareceram, inclusive. Mas quem acompanha o site, sabe o quanto eles são tietes de Claudio Castro, inclusive ignorando os crimes eleitorais dele e de seu secretariado. Inclusive temos um sujeito como Washington Reis como secretário de transportes

  2. A tal proposta não vai pra frente. Só acho curioso que o Diario do Rio faça uma “tempestade” sobre a situação. Enquanto isso, o deputado Anderson Morais propõe a mesma coisa com o CIEP Che Guevara e isso é citado como uma nota miúda no meio do texto, sem o alarmismo feito com a Dani Balbi. Quem acompanha o site, sabe o quanto o Diario do Rio atuou como “tiete” de Claudio Castro, um golpista barato, ligado com o que há de pior na política carioca. Essa notícia é mais uma forma deles atiçarem uma certa “turma nervosa” que atua na internet, enquanto ignoram Claudio Castro e seu secretariado de incompetentes e bandidos, como o senhor Washington Reis.

  3. A militância da esquerda, doutrinada pelo Marxismo, a todo o instante levam desinformação ao cidadão de bem, porém com pouco acesso a cultura (presa fácil). Apoiam ditadores como Che Guevara; Fidel Castro; Mao Tsé-Tung; Lenin; Stalin; Chávez, em que juntos exterminaram milhões de pessoas pelo mundo. Se estivessem vivido na época do Regime Militar, iriam se envergonhar das asneiras que dizem.

    • Mas para essa cambada mentecapta todos esses que você citou eram democratas, líderes incontestes de seus países que tinham níveis de vida invejáveis e nunca houve notícia sobre fuga de dissidentes, pelo contrário, ao longo de décadas o povo do ocidente fazia de tudo para viver nesses países, confere??? O que dá náuseas é ver ignorantes que não sabem o nome do papai e desconhecem o paradeiro da mamãe desde quando a mesma era aproveitável, vomitando asneiras que sussurraram no ouvindinho deles lá na sede do partidão enquanto eram molestados! Hahaha

  4. Pior que esses inúteis conseguem enganar o ” gado “, aquele mesmo que eles tanto tentam impor ao povo de direita, e toda eleição conseguem voltar! Taí Jandira, Chico, Mink e outros que só de lembrar o nome da arrepios. Triste.

  5. Esse tipo de revisionismo é o caminho que embusteiros usam para facilitar o seu caminho à reeleições como se estivessem fazendo alguma coisa útil. No final, uma grande energia perdida, muito debate pra nada, tempo perdido e a vida do povo continua igual ou pior – porque pagou os salários desses políticos todos.

    Político poderia trabalhar de graça, não!?

  6. Infelizmente a história é escrita ou reescrita pelos vencedores. Com um mínimo de pesquisa histórica, o revisionismo é fórmula corrente de afirmação de poder. Mas eram afirmações de poder com força militar e financeira. Diferente disso, o caso particular do Brasil de 2023 é a afirmação de poder com a busca por discussões de pontos inúteis sem resolver as questões. Pode ser explicada pela dificuldade desses partidos em ser governo. Pena que para atender todas as correntes a imprensa dá espaço a essas besteiras em prejuízo de textos e ideias de qualidade que instiguem a leitura.

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui