Parece que não passa uma semana sem que a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro crie uma lei que prejudique os empresários da nossa cidade. Hoje vi que o prefeito Eduardo Paes promulgou uma lei de autoria do falecido David Miranda, que multa estabelecimentos comerciais ou locais abertos ao público que proibirem ou impedirem o acesso, recusarem atendimento, exporem ao constrangimento ou impuserem cobrança adicional ao consumidor em virtude da companhia de criança ou adolescente. Uma atrás da outra, as intervenções malucas que oneram o o comércio e destroem o livre mercado vão se empilhando.
A lei é absurda? Claro que é! Certos ambientes não são apropriados para crianças, por mais que alguns pais queiram que sejam. Não imagino que uma boate seja, e um bar de madrugada também não. Sejamos honestos, poucas coisas são mais chatas do que uma família com criança pequena em certos restaurantes. Outro dia almocei em um lugar onde três mini humanos não paravam de berrar, e a mãe nada fez para controlá-las (eram apenas mulheres na mesa, não imagino que o mini humano tivesse idade para procriar).
Há outros lugares que não são seguros para crianças, como lojas de ferragem, marcenarias e oficinas, entre outros exemplos. Será que os vereadores não podem refletir sobre isso? Ah, mas elas estão acompanhadas dos pais… mas meus caros, infelizmente qualquer um pode ser pai, é mais fácil ter filhos do que pedir uma pizza, ninguém pede comida por engano, mas engravidar…
Parece que poucos vereadores pensam nos empreendedores do Rio de Janeiro; só me recordo de dois nomes: Rafael Aloisio Freitas e Pedro Duarte. Os outros chegam a deixar passar absurdos, como a obrigação de oferecer cardápio infantil em todos os restaurantes, isso incluindo até botequins. Felizmente, a reação foi forte e eles acabaram recuando.
Agora, há um projeto que obriga todo comércio a ter dois monitores, um para o caixa e outro para o cliente, com no mínimo dez polegadas. Isso não é um problema para as grandes redes, pois elas já possuem essa estrutura. No entanto, para o pequeno empresário de bairro, que já enfrenta dificuldades e mal consegue tirar o suficiente para seu sustento, é mais um gasto desnecessário, incluindo as despesas adicionais de luz e software a serem comprados.
É claro que nossos legisladores não pensam nisso. A maioria deles nunca empreendeu, nunca fez um cursinho do Sebrae para entender as dificuldades da vida do empresário em um país como o Brasil; eles imaginam que todos são ricos, nadam em dinheiro e podem fazer tudo. Não é bem assim, longe disso.
Mas há uma luz no fim do túnel: a Associação Comercial do Rio de Janeiro está passando por um forte processo de mudança, liderada por Josier Villar. Entre suas metas está a pressão sobre o Poder Legislativo para que não aprovem esses e outros absurdos. Se conseguirem isso, será hora de outros empresários do Rio se associarem à ACRJ. Como diria Betinho, político é como feijão, só cozinha na pressão.
Os vereadores pensam como o síndico aqui do prédio que distribuiu dispositivo eletrônico para abertura das portas em substituição aos porteiros… que foram demitidos… só quero ver quando morador em dia que faltar luz, for roubado, chegar de madrugada, o que será… talvez fique ao relento até o dia clarear e alguém sair ou entrar, que mesmo assim poderá criar caso em desconfiança se realmente é ou não morador.
Todos nós já fomos “mini-humanos” um dia. Me recordo de inúmeros momentos felizes em restaurantes com a minha família. A maneira como você aborda esse tema, mascarando esse ódio interno seu com uma premissa de preocupação com comerciantes, é de uma covardia imensa. Minhas opiniões poucas vezes vão de acordo com as suas, mas hoje eu não consegui ao menos entender como você chegou a conclusão de que esse punhado de frases vazias serviriam como um texto. Melhoras!
Então, lei, lei e lei.
Lei que proíbe fogos de artifícios, som alto demais fora do horário, e o pessoal da Joaquim Silva, -alí altura da Travessa Mosqueira vira mexe, sobe na lage e dá-lhe fogos de artifício que estremece Santa Teresa, ninguém, até agora fez nada.
Os turistas ficam zanzeando com aplicativo que não indica o correto, de como ir por exemplo, para Escada do Selarón, Parque das Ruínas (Glória Maria), Convento de Santa Teresa (Convento das Carmelitas), etc, nenhuma sinalização é colocada na esquina de Joaquim Silva, com Evaristo da Veiga e, Ladeira de Santa Teresa. Os moradores e transeuntes que ficam dando informações. E não é falta de chamar a atenção no 1736, para a Riotur, etc. É muita lei para quase nenhuma fiscalização.
Nobre jornalista, criança/adolescente não podem estar em boate ou bar de madrugada, porque acima da lei que pune o constrangimento gerado pelo comerciante que impedir o acesso está o Estatuto da Criança e do Adolescente e permitir o acesso de crianças e adolescentes a esses locais é crime. da mesma forma, lojas de ferragem, marcenarias e oficinas não são ambientes para crianças (adolescentes acima de 16 anos podem estar e até trabalhar, como menores aprendizes, em estabelecimentos comerciais que não ofereçam risco á integridade física e moral, como oficinas e lojas). Escolheu mal os exemplos.
Mas concordo que é uma lei absurda, como muitas outras, não pelos exemplos citados, que são tão absurdos quanto a lei, mas por ser inócua. Sabe qual é a punição a quem, em ambiente onde o acesso não é proibido, impedir o acesso de crianças ou adolescentes? os pais vão embora e deixam de comprar, fazendo com que o estabelecimento deixe de lucrar. Ah, denunciar o comportamento também é importante, não por causa da lei municipal, mas por causa do ECA.
ô seu jornalista, deixe as crianças em paz. você também já foi uma.
O que esperava de políticos? Ideias inteligentes? kkkk
Para criticar uma lei e puxar o saco de empresários o Quintino tem que falar com desprezo sobre crianças e mulheres…
O cara é uma máquina. Não consegue emitir uma opinião sem ódio.
Taxa de licenciamento sanitário é um absurdo. Só mesmo no RJ
Essa gente doente, demente e bisonha só sabe fazer é isso mesmo. O RJ tem problemas gravíssimos fe desrespeito ao cidadão e ao comerciante, que precisam ser fiscalizados e resolvidos. Mas esses jumentos, ou mal intencionados, ficam criando leis idiotas, das quais ninguém se lembrará ou se beneficiará de fato.