Ramagem propõe criação de zonas de isenção fiscal para atrair empresas ao Rio

Candidato do PL critica desvalorização imobiliária, altos custos de IPTU, desordem urbana e violência como obstáculos ao desenvolvimento econômico da cidade

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Foto: Fabio Gonçalves

Durante uma sabatina realizada nesta quarta-feira (28/08) pela Fecomércio/RJ, Alexandre Ramagem, candidato do PL à prefeitura do Rio de Janeiro, apresentou sua proposta de criação de áreas livres de impostos como estratégia para incentivar a instalação de novas empresas na cidade. A proposta inclui também a reavaliação do valor do IPTU cobrado dos comerciantes, que, segundo Ramagem, atinge cifras exorbitantes, como os R$ 200 mil anuais cobrados em algumas áreas do Centro.

Precisamos fomentar o empreendedorismo de forma estruturada e estratégica, oferecendo benefícios fiscais como ISS e IPTU, mas de maneira planejada. Não com as práticas superficiais e enganosas que aparecem em época de eleição. Nosso objetivo é apoiar o empreendedor que gera empregos e movimenta a economia local,” afirmou Ramagem.

O candidato também destacou a necessidade de enfrentar a desordem urbana e a violência, que, segundo ele, afastam investidores e dificultam a operação dos negócios na cidade. Para isso, propôs uma ação conjunta entre a Guarda Municipal e outras forças de segurança, com um sistema de comunicação integrado para melhorar a eficácia das operações.

Não é fácil para o comerciante sobreviver em uma cidade onde a administração municipal negligência a segurança pública e serviços essenciais como limpeza urbana e iluminação. Precisamos retomar o controle sobre a segurança e acabar com a desordem que sufoca o comércio e espanta os clientes. Manter um negócio aberto em um ambiente tão hostil é inviável. O Rio de Janeiro voltará a ter um prefeito de verdade,” declarou Ramagem.

Ele ressaltou ainda a importância do setor de comércio e serviços, que emprega mais de 70% da população ativa do Rio de Janeiro, como prioridade em sua gestão, caso eleito.

Queremos um crescimento estratégico para a cidade, e o setor de bens e serviços não pode ser deixado de lado,” disse Ramagem durante o evento.

As vendas do comércio no Rio de Janeiro caíram 0,3% no ano passado em comparação com 2022, enquanto o Brasil como um todo registrou um aumento de 1,7%, conforme dados do IBGE. Ramagem atribuiu parte desse declínio à falta de segurança pública na cidade. Ele também mencionou que, segundo dados do Serasa, o Rio de Janeiro tem o maior número de endividados do país, com 2,9 milhões de pessoas nessa situação.

O setor comercial está alarmado com o déficit que enfrenta, enquanto o resto do país cresce. Grande parte desse problema está ligada à violência e insegurança. O comércio do Rio sofre com essa realidade, levando empresas a migrarem para estados como Minas Gerais e São Paulo. A segurança pública é uma questão que impacta todos os setores,” concluiu Ramagem.

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1 COMENTÁRIO

  1. pelo menos apareceu um candidato comentando problemas que afligem a empresarização da sociedade. Sem ambiente de segurança não há empreendedor e o comercio é a linha de frente, está na rua e depois os fornecedores de bens e serviços. Melhorando isso, tudo pode melhorar até mesmo uma melhor educação das pessoas para melhorar suas vidas. Chato é a atual administração insistir 16 anos na mesma proposta mas sem sequer desejar um resultado diferente que não vira. Tudo está bom.

    Perde o Rio, perde o Brasil.

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