O Governo do Estado do Rio de Janeiro publicou no Diário Oficial de ontem (01/04) o Decreto 47.012, determinando a interrupção da circulação dos trens do Ramal Guapimirim a partir da primeira hora do próximo sábado (04/04). A medida representa mais um impacto no serviço ferroviário, causado pelas medidas que visam prevenir a propagação do novo Coronavírus (COVID-19) para outras regiões do estado.
A notícia de interrupção causou desconforto nos moradores da cidade de Guapimirim e parte da cidade de Magé que utiliza o único transporte público que segue fazendo a ligação dos municípios com a Capital. “É um absurdo fecharem o nosso ramal e permitirem que o povo siga pegando trem lotado e corona vírus nos outros ramais. Já estamos sem ônibus intermunicipal e agora sem o trem, vamos ficar ilhados. Quem vai segurar a demissão dessas pessoas, impedidas de irem trabalhar?”. Questiona Luís Mário Macaco, representante do Movimento CENTRAL/COMTREM. Outra parte da cidade de Magé é usuária do Ramal Vila Inhomirim que por enquanto, seguirá circulando.
O Ramal Guapimirim e o Ramal Vila Inhomirim que circulam com dois e três vagões respectivamente, são movidos a óleo diesel por um trem de modelo ferroviário da década de 1950 e são extensões da bitola estreita do Ramal Saracuruna. A passagem é gratuita a todos os usuários em dezoito estações – nas Estações de Magé, Fragoso e Vila Inhomirim o passageiro paga R$ 2,00 e completa o valor do bilhete com mais R$ 2,60 ao chegar na Estação Saracuruna para seguir até a Central do Brasil.
Moradora da cidade de Guapimirim a deputada estadual Marina Rocha (PMB) recebeu com desconforto a notícia e ressaltou que grande parte da população é dependente do trem para trabalhar. “Haverá uma reunião da Comissão Especial de Transporte Ferroviário da qual sou integrante no fim de tarde desta quinta-feira (02/04), vamos debater essa interrupção, mas entendendo as razões do governo em interromper devido a pandemia do Corona Vírus. Entretanto não queremos que seja interrompido ou seja oferecido uma alternativa aqueles que precisam seguir trabalhando e se deslocando para a Capital”.
A Secretaria de Estado de Transportes informou em nota que solicitou à Fetranspor apoio para que as rotas das linhas de ônibus locais sejam ajustadas para atendimento aos passageiros da SuperVia que usam a extensão Guapimirim. Mas não explicou como a empresa de ônibus que faz a circulação Guapimirim x Central do Brasil, transportará os passageiros, já que o Decreto 46.983, fez restrições nos transportes intermunicipais. Além disso, enquanto no trem as passagens são gratuitas ao usuário (com exceção de três estações, onde custa R$ 2,00), no ônibus, custará R$ 12,00.
A Supervia afirmou em nota que seguirá a determinação do Governo do Estado e disse que o Ramal Vila Inhomirim seguirá circulando com a programação de segunda a sábado de acordo com a grade de sábado e domingos e feriados de acordo com a circulação da grade de domingos e feriados.
PROXIMA MEDIDA DA SUPERVIA:
1 – COM A LIGAÇÃO DEODORO/SANTA CRUZ, VÃO REDUZIR ALGUMAS ESTAÇOES, SOB O PRETEXTO DE TORNAR VIAGEM MAIS RÁPIDA.
2 – VÃO FAZER O MESMO COM O RAMAL JAPERI.
3 – VÃO ERRADICAR O RAMAL INHOMIRIM.
ALGUEM QUER APOSTAR, OS COMPRADORES DA SUPERVIA JÁ ESTÃO ATUANDO.
DESCARADOS…
EH, EH, BRASIL…
Acho que é o começo do fim.
Afinal alguém ter q ser culpado, nesse caso a pandemia.
Descarados…
gostaria de mudar para Guapimirim há mais de 7 anos e se fosse um país sério já teríamos trem bala de liGando Guapimirim ao centro da cidade Rio de janeiro