Reaberto, Teleférico da Providência deve atender mil pessoas por dia

Modal gratuito volta a operar após investimento de R$ 42 milhões na recuperação do equipamento

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Foto: Marcelo Piu / Prefeitura do Rio

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, reinaugurou, neste domingo (07/04), o Teleférico da Providência, na região central da cidade. O equipamento volta a operar gradualmente de forma gratuita para a população após sete anos parado. São três estações e 16 gôndolas com expectativa de atender mil pessoas por dia. O investimento do poder público na recuperação do modal foi de R$ 42 milhões. Os moradores do Morro da Providência passam a contar com viagens que levam cerca de três minutos para subir das estações Gamboa ou Central até o topo do morro, na estação Américo Brum.

“Estamos trabalhando no Teleférico da Providência desde o início dessa gestão. Construir é muito difícil, destruir é muito fácil e reconstruir é muito difícil. Há sete anos que os moradores da Providência, para subir e descer, tinham de subir a ladeira, fazer de outro jeito, porque o transporte que a população pagou não estava funcionando. Temos que aprender a cobrar dos governantes. Que bom poder celebrar essa volta. Agora as pessoas voltam a ter mobilidade adequada”, disse Paes, frisando que o teleférico será gratuito, pois a Prefeitura vai custear seu funcionamento e a manutenção.

O retorno do Teleférico da Providência será gradual. Neste mês de abril, o equipamento irá funcionar de terça a sexta-feira, das 8h às 12h, e aos sábados, das 8h às 11h. Às segundas-feiras, o teleférico ficará fechado para manutenção. Mas, excepcionalmente amanhã (08/04), o equipamento ficará aberto para uso da população, das 8h às 12h.

Um equipamento que ficou fechado por quase oito anos. Alguns moradores chegavam a levar 30 minutos para subir e agora podem fazer em cerca de três minutos. É uma economia de tempo, um aumento na qualidade de vida do cidadão. E vamos manter a gratuidade do sistema“, reforçou o presidente da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar), Gustavo Guerrante.

Originalmente inaugurado em julho de 2014, o Teleférico da Providência foi construído com recursos federais, um investimento de R$ 75 milhões via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O contrato de operação do equipamento, contudo, acabou não sendo renovado e, desde de janeiro de 2017, seu funcionamento foi interrompido.

Além de oferecer transporte gratuito para a população, o Teleférico da Providência é um ponto de referência para outros serviços da Prefeitura do Rio. Na estação Gamboa funciona, desde 2014, a Clínica da Família Nélio de Oliveira, oferecendo atendimento à população. Além disso, em março de 2022 foi instalado o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Dodô da Portela, em homenagem à icônica moradora da Providência e uma das maiores porta-bandeiras da Portela.  

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4 COMENTÁRIOS

  1. Sao 5 dos 12 meses que trabalho para os impostos… ainda pago IPTU, Taxa Incêndio, contas de fornecimento de energia, água e esgoto, bem como bom cidadão compro exigindo nota fiscal… mas o favelado tem várias vantagens de ter conta de luz e água com tarifa diferenciada quando não furtam por ligação de gato, ainda compram produtos de origem duvidosa etc.

  2. Absurdo toda uma estrutura dessa montada e a maior parte dali não paga nada e isenta de IPTU,logo, não concorrem em nada para manutenção senão com baixos ISS recolhidos no comércio local, pois muitos nem são regulares, não emitem nota…

  3. Mais um serviço “gratuito” como o SUS, as escolas e universidades públicas, que de gratuito não tem absolutamente nada, consomem montanhas de dinheiro do pagador de impostos. Os gestores não pensam em remover as favelas e reflorestar os morros, só pensam em gastar dinheiro do contribuinte com obras de propaganda, lembro-me das diversas reurbanizações de favelas, apelidadas de “favela-bairro”, nelas os prefeitos torraram bilhões, com resultado prático NENHUM, já pagamos a mais na conta de energia por causa dos gatos, pagamos mais caro pela água, agora vamos pagar também pelo transporte “gratuito” em um lugar que a rigor não deveria ser permitido a moradia de ninguém, não dou 3 meses para os traficantes acabarem com a diversão e assumirem o controle do teleférico, ou pior, cobrarem do moradores pelo uso, será mais uma fonte de renda para eles, e assim caminha a cidade do Rio, outrora chamada de “maravilhosa”.

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