O reconhecimento facial nos estádios de futebol brasileiros surge como uma ferramenta poderosa para aprimorar a segurança. Ao permitir a identificação rápida e precisa de indivíduos procurados ou envolvidos em incidentes anteriores, essa tecnologia ajuda a reduzir fraudes, controlar o acesso e prevenir a entrada de pessoas com histórico de violência, criando um ambiente mais seguro para todos. Além disso, o reconhecimento facial é essencial na administração de conflitos e na manutenção da ordem, contribuindo para eventos esportivos mais organizados e protegidos.
No entanto, essa expansão tecnológica também levanta questões importantes sobre privacidade e direitos dos torcedores. A pesquisa “Esporte, Dados e Direitos: O uso de reconhecimento facial nos estádios brasileiros”, conduzida pelo projeto Panóptico, investiga as implicações desse novo cenário. Entre os pontos abordados, estão os impactos sobre os dados pessoais dos torcedores e como essa vigilância afeta a experiência de assistir a um jogo de futebol.
Para debater essas questões, o lançamento da pesquisa acontece no dia 27 de agosto, às 19h, na Nave do Conhecimento da Penha, no Rio de Janeiro. Participam especialistas, como Raquel Sousa, historiadora e pesquisadora do Laboratório de Análise da Violência (LAV-UERJ). A ideia é enriquecer o debate sobre os desafios e oportunidades que o reconhecimento facial traz para o esporte. “O lançamento desse relatório será muito importante para abordar sobre um tema que tem sido discutido por torcedores de todo o Brasil.”, afirma Raquel.
Afinal, o evento será gratuito e aberto ao público, oferecendo uma boa oportunidade para discutir o equilíbrio entre segurança, privacidade e as implicações dessa tecnologia no contexto esportivo.
Serviço:
Data: 27 de agosto de 2024
Local: Nave do Conhecimento da Penha – Rua Santa Engrácia, 440, Rio de Janeiro
Hora: 19h