Rede D’Or e Bradesco se juntam e criam a rede de hospitais Atlântica D’Or

Sociedade investiu R$ 1,15 bilhão na rede hospitalar, que já conta com unidades de saúde em construção, sendo uma delas em Macaé, no interior do Rio

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Com investimento inicial de R$ 1,15 bilhão, a Rede D´Or e a Atlântica, da Bradesco Seguros, estão montando juntas uma nova rede de hospitais: a Atlântica D’Or, que já conta com rês hospitais em construção – em Macaé (RJ), Alphaville (SP) e Guarulhos (SP). As unidades terão aproximadamente 620 leitos, além de espaço para expansão. Detentora de 50,01% da sociedade, a Rede D´Or será a operadora dos hospitais. O grupo empresarial estuda ainda a viabilidade da construção de outras unidades, especialmente Taubaté e Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

Analistas consultados pelo jornal O Globo afirmaram que a tendência das empresas, agora associadas, seria disputar a hegemonia no mercado de saúde. Segundo relatório do Itaú BBA,  os custos gerados no pós-pandemia e a alavancagem financeira incidente sobre o setor tenderiam a transformar Dasa e Américas – rede de hospitais da Amil – em possíveis ativos disponíveis para a compra, tendo na Rede D’Or e no Bradesco prováveis compradores.

As companhias já concorrem indiretamente no segmento de planos de saúde, sendo a Rede D’Or dona da Sul América, e a Bradesco Seguros, dona da Atlântica. A empresa teria sido criada, em 2021, de acordo com especialistas, para fazer frente à fusão entre D’Or e Sul América.

No ano passado, a Atlântica fez movimentos importantes no mercado. Um deles foi a associação com o Albert Einstein, para construir até 2027, um hospital com cerca de 300 leitos, avaliado em R$ 600 milhões. A empresa também teria comprado 20% do grupo Santa Lúcia, responsável por um dos maiores hospitais de Brasília. A transação foi avaliada em R$ 1 bilhão. A Atlântica se associou ainda à mineira Mater Dei para construir um hospital em São Paulo, no valor de R$ 600 milhões.

Em 2022, a empresa já teria se juntado à Beneficência Portuguesa e à rede de laboratórios Fleury para criar uma rede de clínicas oncológicas, orçada inicialmente em R$ 678 milhões.

Avaliada em quase R$ 68 bilhões na Bolsa, a Rede D’Or, por sua vez, está á frente de 73 hospitais, dos quais 70 são seus. As unidades estão distribuídas em 13 estados e no Distrito Federal, somando 11,7 mil leitos. Boa parte desse crescimento, vem desde o fim de 2020, quando ela estreou na B3 e deu início à compra de novas unidades hospitalares, 17 desde então.

O presidente da Rede D’Or, Paulo Moll, destacou durante uma teleconferência, realizada nesta terça-feira (8), que o crescimento da empresa teria sido “orgânico” e não por conta das aquisições. Segundo Moll, a Rede D’Or conta com mais de 50 projetos de novas unidades e planos de expansão em andamento, com possibilidade de entrega de 6,6 mil novos leitos. Entre os projetos está o Barra D’Or II, na Zona Oeste da capital fluminense.

Com informações do jornal O Globo.

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