Entre todas as capitais do Brasil, o Rio de Janeiro apresentou uma elevação de 12% na avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) na categoria Anos Iniciais, que contemplam alunos do 1º ao 5º ano – período da alfabetização, o mais importante da vida escolar. Na avaliação dos anos finais, a rede municipal de ensino avançou 5,2%, subindo 6 posições no ranking, entre 2021 e 2023. A Prefeitura é responsável pelo ensino fundamental do 1° ao 9° ano. As escolas públicas do município apresentaram o maior resultado da série histórica do Ideb
Os resultados foram apresentados, nesta quarta-feira (14), pelo Ministério da Educação. No estudo, a capital fluminense alcançou, nos Anos Iniciais, a nota 6,0, maior resultado da série histórica, iniciada em 2005. Nos Anos Finais, o Ideb carioca bateu 5,2, outro resultado inédito.
Na avaliação por regiões, o sistema municipal avançou em posições na Região Sudeste, ficando em segundo lugar nos Anos Iniciais e na 1ª posição nos Anos Finais.
No Ranking Nacional, o Rio saiu da 11ª para a 5ª posição nos Anos Finais. “É um resultado fantástico. Estamos muito emocionados que todo o árduo trabalho de nossa equipe tenha produzido os melhores resultados da história da rede municipal. Os números comprovam que, desde 2021, mergulhamos num profundo processo de transformação da educação carioca, visando proporcionar uma perspectiva de futuro para nossos alunos e uma garantia de aprendizagem adequada”, comemorou o secretário de Educação, Renan Ferreirinha (PSD).
Segundo a avaliação referente a 2023, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação, o Rio não só elevou, como superou os indicadores pré-pandemia. Entre 2021 e 2023, os Anos Iniciais registraram o maior aumento entre as avaliações desde 2009. Assim como nos Anos Iniciais, no Finais, o Ideb carioca alcançou as melhores notas de toda a série histórica.
Toda essa trajetória de bons resultados é resultado de ações governamentais, como: combate à evasão escolar, reforço escolar, incentivo à participação dos alunos em olimpíadas de matemática, realização de viagens educacionais, investimento na melhoria do ambiente escolar, criação de escolas tecnológicas, segundo o modelo STEAM, com foco em ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática, além de incentivo a projetos interdisciplinares.
Com as estratégias, a Secretaria Municipal de Educação (SES) reduziu drasticamente a evasão escolar, em 2023, quando apenas 0,3% dos alunos do ensino fundamental abandonaram o sistema. Em 2007, esse índice foi de 2,1%. Em 2022, ainda período pós-pandêmico, o índice foi 0,6%. A melhora abrangeu os anos iniciais e os finais do ensino fundamental.
O prefeito Eduardo Paes (PSD) tomou posse, em 2021, com a taxa de evasão em 0,8% (dado de 2019), em meio a pandemia. Entre 2022 e 2023, a taxa recuou de 0,6% para 0,3%. Pode parecer pequena, mas a diferença representa 1.553 alunos que permaneceram na escola.
6,0 é o topo e às vésperas das eleições?