Região central do Rio volta a ter mais pessoas circulando após dois anos de pandemia

A plataforma Economapas levantou dados para comparar o fluxo de passantes entre 2021 e 2022 no Rio de Janeiro

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Foto: Rafa Pereira - Diário do Rio

O sucesso do seu empreendimento vai depender de diversos fatores para alavancar, por isso, pesquisar o mercado se torna uma tarefa altamente necessária para colaborar no crescimento do seu negócio. O fluxo de passantes, um dos agentes primordiais para a análise na hora de abrir o novo ponto comercial, vem se alterando com facilidade nos estados brasileiros por uma razão recorrente: a pandemia. 

A Covid-19 e suas variantes mudaram o aspecto do mercado e culminaram em medidas restritivas que afetaram diversos pontos estratégicos. O espírito empreendedor precisou sobreviver à crise sanitária e, os fluxos naturais de um negócio, deram lugar à criatividade para buscar soluções inovadoras com certa frequência. Acompanhar o ritmo e se adaptar a esse novo cenário foi a chave para se manter de pé. 

Com as adaptações ao trabalho remoto, pouco deslocamento e grande apelo ao distanciamento social, o fluxo de passantes de diversas cidades mudou. Os centros comerciais já não funcionavam, pessoas evitavam locomoção e se tornou essencial analisar essa nova realidade para manter um ponto instaurado estrategicamente. 

O ritmo carioca mudou completamente em 2021, a população estava acostumada com o centro da cidade cheio, milhares de pessoas passavam pela Central para o deslocamento até suas casas, o transporte público tinha uma movimentação muito grande, mas a pandemia afetou o fluxo de passantes do Rio, fazendo com que Campo Grande fosse o lugar com mais pessoas circulando por dia. Pouco mais de um milhão de pessoas circulavam diariamente no bairro da Zona Oeste, em janeiro daquele ano. 

O Centro da cidade do Rio de Janeiro caiu para segundo lugar do fluxo de passantes, com cerca de 800 mil pessoas passando no local diariamente. Bangu, outro bairro da Zona Oeste carioca, figurava em terceiro lugar com pouco mais de 650 mil pessoas transitando por dia, segundo dados coletados da plataforma de inteligência de mercado, Economapas. 

Centro do Rio e Barra da Tijuca se destacam com grande número de passantes

Com o cenário totalmente diferente do ano de 2021, atualmente o Centro do Rio está voltando ao normal e com um número expressivo de mais de um milhão de passantes por dia. Campo Grande, antes o primeiro bairro com o maior fluxo, tornou-se o segundo com pouco mais de 980 mil passantes. A grande curiosidade se volta para a Barra da Tijuca, que aos poucos está se tornando um polo comercial forte na cidade do Rio, com cerca de 700 mil pessoas transitando pelo local diariamente e promovendo uma transformação para que se torne o terceiro mais influente do Rio de Janeiro. 

A flexibilização da pandemia ajudou a modificar esse fluxo de passantes, os dados se tornaram mais concretos e próximos da realidade que já conhecíamos. O Centro do Rio ainda continua sendo o maior polo comercial do Rio de Janeiro e isso se dá pelas empresas que ali estão localizadas, mas também pelo acesso mais facilitado à cidade, com rotas de ônibus, trens e metrôs.  

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Renata Granchi
Renata Granchi é jornalista e publicitária com mestrado em psicologia. Passou pela TV Manchete, TV Globo, Record TV, TV Escola e Jornal do Brasil. Escreveu dois livros didáticos e atualmente é diretora do Diário do Rio. Em paralelo, presta consultoria em comunicação e marketing para empresas do trade.

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