A partir desta semana as cidades da Região Serrana do Rio ganham um posto avançado concebido para concentrar os trabalhos de resposta e enfrentamento a eventos climáticos. A estrutura, montada em Petrópolis, é parte de um termo de cooperação técnica entre a Secretaria estadual do Ambiente e Sustentabilidade, a Casa Civil e a Defesa Civil, será um ponto de encontro para o governador e dirigentes das pastas estaduais desenvolverem estratégias e coordenarem ações em toda a região.
“A Região Serrana já sofreu com uma série de dificuldades diante de eventos climáticos e o governo do Estado tem somado esforços para que, nestes períodos, a normalidade se restabeleça o mais rápido possível para a população dos municípios. Estamos investindo R$ 940 milhões nesse programa que busca proteger o cidadão e ensiná-lo a agir durante esses eventos. Petrópolis será a primeira cidade a receber a iniciativa, mas expandiremos o programa para outros locais”, disse o governador Cláudio Castro.
O projeto, que recebeu o nome de Região Serrana Resiliente, terá entre seus objetivos reforçar iniciativas como o programa Limpa Rio, que visa a redução de enchentes e inundações durante fortes chuvas. Outra medida adotada como forma de prevenção e alerta é sobre eventos climáticos extremos é a expansão dos radares meteorológicos na região. Também serão intensificadas atividades já em curso na localidade em áreas como educação ambiental, resiliência urbana e investimento em monitoramento hidrometeorológico.
“Termos uma sede do governo em Petrópolis irá agilizar a resposta em caso de eventos severos em toda Região Serrana. Sei por experiência própria da diferença que esse apoio do Estado faz para o auxílio rápido à população, afetada em momentos de crise nas cidades. A partir de um trabalho coletivo e estratégico, construiremos, juntos, uma Região Serrana mais segura, resiliente e preparada para o futuro“, acredita Bernardo Rossi, secretário estadual do Ambiente e Sustentabilidade.
Sistema de registro de preços
Entre as novidades também será desenvolvido um sistema de registro de preços para situações emergenciais causadas por eventos climáticos adversos, como inundações, movimentos de massa, tempestades, ciclones, secas e estiagens. A ferramenta, com investimento de R$ 87 milhões, visa agilizar os procedimentos de contratação de serviços e aquisição de materiais essenciais às fases de preparação, resposta e recuperação frente a esses eventos.