Católicos do Rio de Janeiro poderão contemplar cinco relíquias de São Pio de Pietrelcina, padre italiano consagrado santo pelo Papa João Paulo II, a partir desta quinta-feira (2) até sábado (4). A Arquidiocese de São Sebastião, localizada no bairro da Glória, no Centro do Rio, será o primeiro templo a receber as relíquias, que também serão expostas nas paróquias Santa Rosa de Lima, na Barra da Tijuca; Nossa Senhora da Paz, em Ipanema; Nossa Senhora da Conceição, no Engenho Novo; e Capela São José Operário, no Turano. Todas as visitas serão abertas ao público.
Ainda nesta quinta-feira, as relíquias estarão presentes na Missa que será celebrada na capela do Edifício São João Paulo II, na Rua Benjamim Constant, 23, às 18h10; e no ofício do Terço Mariano, às 20h, na Rádio Catedral, no mesmo endereço. No sábado, será a vez de a Catedral Metropolitana de São Sebastião, na região central da cidade, receber as relíquias do santo, das 8h às 12h.
A peregrinação acontece em parceria com a Arquidiocese do Rio e tem como objetivo difundir a devoção a São Pio, cujas relíquias são classificadas como de primeira e de segunda classe.
Entre as primeiras estão as partes tocáveis do corpo do santo, como crosta das feridas e mecha de cabelo. As de segunda classe são compostas pelos objetos pessoais usados pelo religioso: gaze de algodão com manchas de sangue, luva e pedaço do manto.
História de São Pio
Nascido em Pietrelcina, comuna italiana da região da Campania, em 1887, São Pio ingressou na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, aos 16, sendo ordenado padre, em 1910.
Em 1918, o sacerdote começou a sofrer com estigmas nas mãos e nos pés. No catolicismo, as manifestações são vistas como as chagas da crucificação de Jesus Cristo. O religioso foi o único a manifestar as marcas em toda a história da Igreja Católica.
As manifestações dos estigmas levaram o sacerdote a ficar internacionalmente conhecido, atraindo fiéis do mundo todo. São Pio faleceu, em 23 de setembro de 1968, na comuna de San Giovanni Rotondo. Em 2002, o sacerdote foi canonizado pelo Papa João Paulo II, após a cura de um menino que sofria de meningite aguda.
Com informações do jornal O DIA.