Cada vez mais o arroz caldoso vem ganhando espaço nos menus dos restaurantes cariocas. Diversas casas vêm apostando no prato que se especula ter surgido na Espanha. A combinação de arroz e caldo com diversos aromas e ingredientes vem estimulando a criatividade dos chefs.
Vale destacar que o prato não é a mesma coisa que o famoso risoto, que tem origem na Itália e é feito com apenas três tipos de arrozes: o arbóreo; o carnaroli; e o vialone. Por possuírem muito amido em suas composições, estes grãos costumam deixar cremoso os molhos dos risotos.
No restaurante Bão, o arroz caldoso ganha ares asiáticos. O chef Kiko Faria criou o Arroz Oriental de Porco (R$57). O prato é cozido no caldo e servido com pedações de porco, shitake marinado, cebolinha, edamames, nirá e rabanetes.
Essa pegada oriental acontece também no Dim Sum Rio, no Largo do Machado. O arroz de jasmim, base da culinária da casa, é cultivado especialmente para o restaurante no sítio Vale da Esperança, localizado em Japeri. O Frango Kung Pao (R$ 58,14), preparado pelo chef Vladmir Reis, chega à mesa acompanhado de pedaços fritos ao molho de amendoim e pimentões orgânicos.
O arroz caldoso também faz parte da culinária brasileira. Na Urca, o chef Pedro Mattos investe em receitas de arrozes no menu do Casurca. Entre elas o Arroz de Rabada (R$59). O prato, com ingredientes ligados a terra, é cozido no caldo de rabada e servido com rabada desfiada e batata palha da casa.
Enquanto isso, no Ocyá, os frutos do mar são os protagonistas do Arroz Caldoso de Pescador (R$96). O chef Geronimo Athuel o prepara com camarão, lula, polvo, mexilhão, manjericão e finalizado com manteiga de camarão.
Em Botafogo, a Tasca da Mercearia mostra o lado português da iguaria com o Arroz de Pato à Dona Rosa (R$69,90). O tradicional prato lusitano é preparado com pato desfiado, miúdos de pato, chouriço português, pimenta do reino e vinho do Porto.
