Revitalização da Leopoldina prevê a construção de Nova Cidade do Samba, Centro de Convenções e bairro popular

Prefeitura e a União fecharam um acordo para revitalização da área de 114 mil metros quadrados

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Além da reforma do prédio da estação, o projeto prevê um centro de convenções no terreno ao lado - Reprodução

Abandonada desde 2002, a antiga estação de trem da Leopoldina, na região central do Rio, passará por um amplo processo de revitalização. Nesta segunda-feira (26/02), a prefeitura ficará responsável pelas obras, após um acordo firmado com a União para assumir a gestão do espaço e de seu entorno, numa área total de 114 mil metros quadrados. Os reparos vão incluir a construção de uma Nova Cidade do Samba, de um Centro de Convenções e de um Bairro Popular.

Ainda no projeto, também está prevista a uma Clínica da Família para atender a população da região, e uma escola pública do modelo Ginásio Experimental Tecnológico (GET), que trabalha conceitos inovadores junto com a educação regular.

A ideia da prefeitura é reformar todo o prédio histórico da Estação Leopoldina. Segundo o prefeito Eduardo Paes, o local deve ser usado por institutos federais.

Ao lado da estação, o município pretende levantar um centro de convenções. O prédio deve ser preparado para receber grandes eventos, como feiras e encontros internacionais.

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A parte de trás do terreno cedido pela União é onde deve ocorrer as principais mudanças. Atualmente, a área que conta com antigas estruturas da linha férrea é cortada pelo Elevado Professor Engenheiro Rufino de Almeida Pizarro, via que liga a Linha Vermelha e o Túnel Rebouças.

Durante a cerimônia para a assinatura do acordo com a União, Paes preferiu não dar um prazo para a entrega do projeto. As obras acontecerão em parceria com a iniciativa privada. Segundo o município, a próxima etapa do projeto é detalhar cada uma das construções e definir os parceiros para cada um dos empreendimentos.

A Estação Leopoldina, também conhecida como Estação Barão de Mauá, é um marco ferroviário inaugurado em 6 de novembro de 1926 pela Estrada de Ferro Leopoldina. Nomeada em homenagem ao pioneiro da ferrovia no Brasil, Barão de Mauá, a estação desempenhou um papel fundamental na história do transporte ferroviário no Rio de Janeiro.

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10 COMENTÁRIOS

  1. Chega de cidade do Samba, chega dessa porcaria. Leopoldina tem que voltar a ter trens com foco em viagens interestaduais e nada de institutos. Eduardo Paes adora fazer firulas, projetos sem sentido nenhum que tragam realmente valor para a cidade. Os que foram feitos ele foi obrigado por conta de eventos internacionais.

    Precisamos de mais mobilidade na cidade, inclusive para sair dela pois depender apenas de ônibus e avião é limítrofe. Precisamos de mais trens e saidas marítimas.

    • Parabéns, concordo plenamente com você, eu sou um cidadão carioca que sofro com 3 horas para chegar ao trabalho, pois moro em Xerém e desde a Rodovia Washington Luiz, chegando na Av. Brasil, todos os dias é um horror, principalmente, pois tanto o prefeito do Rio como de Duque de Caxias não faz nada contra essas empresas que prestam um péssimo serviço e a fetranspor, que não agrega em nada no Rio de Janeiro. Decepção total.

  2. Paes nunca apresenta ideia nova, apenas requentando projetos com temas repetidos como Educação, Samba, Boteco e uma Tecnologia para o público de uma cidade que mal conserva suas bibliotecas públicas. Essa ideia de finalizar a frente da estação é boa, mas ficaria um prédio com estrutura antiga ligado ao novo, como duas próteses ou muletas. O custo pode inviabilizar, mas por que não refazer o “Mercado Municipal” que existiu na Praça XV e que poderia ser refeito realocando a boa estrutura da CADEG para lá podendo aproveitar o prédio da Fonseca Telles para gerar emprego na região da Mangueira e Tuiutí. É por essas e outras que as capitais do Sudeste e Sul estão se distanciando ou ultrapassando o Rio em melhoria da qualidade de vida. No papo reto fazemos “gambiarras” em vez de consertar o motor e, em vez de empoderar a população, se gasta muito, gera muita mídia e holofote em projetos com pouco ou nenhum retorno ou realização. Fica também minha sugestão já feita noutro link do jornal para também expandir a instalação da rede de piscinões nesse terreno gigantesco e tão próximo aos já instalados na Praça da Bandeira. Isso sim pode ser investimento, mas é pedir muito desse governo ultrapassado.

  3. Com certeza o que a população daquele entorno quer são restaurantes, mercados e lojas num ambiente limpo, refrigerado e arborizado. Pode fazer uma pesquisa e eu duvido que alguém vai dizer que quer uma nova cidade do samba.

    Parece uma visão estereotipada do Paes sobre o pobre carioca.

  4. Mais uma Cidade do Samba?!
    Cacete!!!!
    O Samba é somente um subgênero musical que saiu do gênero musical por excelência do Rio de Janeiro que é o Choro Carioca. Como é que esse subgênero do Samba conseguiu ficar mais famoso que o Choro?
    Pra mim isso é coisa da elite eugenista que controla os meios de comunicação.

  5. Não podemos perder a oportunidade histórica de completar o lado esquerdo da estação como era no projeto original!! Diário do Rio, leve essa ideia para o Prefeito!!

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