Revogada lei que bania monumentos a figuras polêmicas no Rio de Janeiro

Polêmica sobre retirada de monumentos que homenageavam escravocratas e violadores de direitos humanos chega ao fim.

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Imagem criada por Inteligência Artificial

A Lei 8.205/2023, que determinava a retirada de monumentos que exaltassem figuras consideradas escravocratas, eugenistas ou violadoras de direitos humanos, foi revogada no Rio de Janeiro. A nova lei, 8.780/25, invalida a antiga norma e encerra a polêmica sobre a retirada de monumentos como o busto do Padre Antonio Vieira, instalado na PUC-Rio.

Críticas à falta de critérios:

A lei que bania monumentos foi alvo de críticas pela falta de critérios claros na definição de personalidades que deveriam ser removidas dos espaços públicos. A norma abria a possibilidade de incluir figuras históricas que, embora não tivessem participado ou defendido a escravidão, se beneficiaram do trabalho escravo no contexto da época. Entre os nomes citados estavam Tiradentes e Duque de Caxias.

Debate censurado:

Os autores da nova lei, entre eles Dr. Gilberto (SDD), Dr. Rogério Amorim (PL), Carlo Caiado (PSD) e Pedro Duarte (Novo), argumentaram que a lei anterior impedia o debate sobre a melhor forma de lidar com o tema e incentivar um olhar crítico sobre personagens históricos. Com a remoção das estátuas para museus, a possibilidade de reflexão sobre o passado seria comprometida.

Tema ainda em aberto:

A revogação da lei demonstra que o tema ainda demanda mais debate e reflexão. A presença de monumentos que homenageiam figuras com passado controverso nos espaços públicos levanta questões importantes sobre memória, história e justiça social.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Pura censura isso sim! O maior impedimento da humanidade de normalizar atualmente coisas bárbaras como essa é a própria lembrança do passado, que não deve ser repetido. É a mesma coisa de ir na Alemanha e retirar os museus sobre o Campo de Concentração!

  2. Não faz sentido julgar o passado com as lentes do presente.
    Antigamente o escravagismo era uma prática normal, não era considerada crime. Religiosos, pessoas que nem eram ricas e até negros (ou ex-escravos) tinham os seus.
    Hoje a visão é outra, os ccostumes são outros, a legislação é outra, então vamos aprender com o passado e focar no futuro.

  3. Não tem problema! Se não vão tirar as homenagens a mal caráter, a gente vandaliza!
    Quem faz as leis são o povo, não uma meia dúzia de Zé Ruela!!!

    • Isso mesmo, apoiado. Vamos derrubar e queimar essas estatuas escravagistas. Primeira sugestão seria um busto enorme que fica quase no final da Avenida Presidente, pertinho do Sambódromo. Derrubem esse busto escravagista além de ser muito feio e um verdadeiro trambolho de mau gosto!!!!

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