Por André Delacerda
“Meu coração
Não sei porque
Bate feliz, quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo”
Iniciei este post homenagem, com os versos da canção deste carioca ilustre, o mestre Pixinguinha.
E embalado ao som de um chorinho, prestamos nossa homenagem a este que será sempre o amor de nossas vidas. Nossa querida cidade do Rio de Janeiro.
O amor tem seus altos e baixos, mas quando é de verdade é único. Dedicamos nosso amor a esta cidade que é diversa, que nos faz ri, chorar, que nos deixa muito feliz e ao mesmo tempo, bravos, quando algumas coisas tristes acontecem.
Falar do Rio é algo prazeroso, nosso eterno amor, hoje com 444 anos, se mostra vigorosa, pujante, e apesar desta idade, ainda continua bela, elegante, é só olhar para a silhueta de suas paisagens e veras.
Berço de grandes expoentes, da boa música, do verso, da prosa, cenário literário. O Rio respira e transpira cultura. Esta cidade nos sussurra bossa, samba, funk, machinha e nos tranqüiliza ao som de um romântico chorinho.
Andando por suas centenárias ruas, se pode vislumbrar homens da corte, escravos, homens transformadores, quem sabe um Rei. Caminhando pelas ruas do Centro, quem sabe não nos encontremos com folclórico malandro, o boêmio das noites, do qual herdamos a paixão pela noite.
Adentrando a verdejante floresta carioca, nos enchemos de liberdade, e retomamos o nosso equilíbrio, muito das vezes, violado pela agitação da metrópole, que com seus arranha-céus insistem em imitar as inúmeras montanhas cariocas a tocar o céu.
Um giro pela cidade, para constatar que são várias cidades, vários rios dentro do Rio. Ora com cara de interior, ora com cara de metrópole, ora com cara de luxo, ora com cara de miséria, ora com cara de estrangeirismo, ora com cara de nacionalismo.
O certo, que soberanamente, esta cidade a todos acolhe, e sobre seus braços nos tornamos todos cariocas, não importa que seja da gema ou não. No Rio somos todos cariocas.
Deus a concebeu de modo raro, a divina inspiração lhe deu um formato generoso. E jóias que nos enchem os olhos.
Abre-se a janela do prédio ou do barraco e pode-se ver o traçado único das montanhas, o verdejante maciço da Tijuca, o mar, a Guanabara que mesmo maltratada, ainda é, o porto seguro aos que vem pelo mar.
O Rio é tão especial que possui uma lagoa, a Rodrigo de Freitas, em formato de coração. Mostrando que essa cidade é vida, e o seu pulsar é que em embala nossas vidas, a nossa canção.
E termino esse post com uma das canções que declaram o amor ao Rio, do amado maestro Tom Jobim, para nossa amada cidade do Rio. Parabéns Oh, Cidade Maravilhosa.
Minha alma canta
Vejo o Rio de Janeiro
Estou morrendo de saudades
Rio, seu mar
Praia sem fim
Rio, você foi feito prá mim