Rio atualiza parâmetros para proteção de espécies ameaçadas da fauna e da flora

O novo texto reforça a importância de intensificar os cuidados com animais silvestres e substitui o de 1997 que dava margem a questionamentos

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Jardim Botânico - Rio de Janeiro - Brasil - Foto: Alexandre Macieira | Riotur

A preservação de animais silvestres e plantas vai seguir novos parâmetros na cidade do Rio. A medida, estabelecida em decreto, acompanha o padrão da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) e inclui uma lista atualizada de espécies raras de fauna e flora. Ao adotar padrões da entidade, o município passa a ter certeza de que determinada espécie está em risco, garantindo segurança à Prefeitura contra contestações em processos de licenciamento, por exemplo. As listas mais antigas – a última é de 2000 – davam margem a questionamentos de empreendedores.

O decreto da Secretaria Municipal de Meio Ambiente substitui um anterior, de 1997. O novo texto também reforça a importância de intensificar os cuidados com animais silvestres.

A capital, que abriga duas enormes florestas urbanas, a da Pedra Branca e da Tijuca, tem 28% de sua superfície tomada pelo verde da Mata Atlântica. Em seu território, há 63 unidades de conservação federais, estaduais e municipais. A cidade registra 55 animais criticamente em perigo, como o Notholebias minimus, conhecido como peixe-de-nuvens, presente na região das Vargens. Além disso, 70 plantas estão ameaçadas, como a bromélia Vriesea botafogensis Mez, presente no Parque Municipal da Paisagem Carioca.

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