Nesta segunda-feira (27/02), a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro começa a aplicar as vacinas bivalentes contra a Covid para os grupos prioritários. O calendário por idade tem início com os idosos com 85 anos ou mais e pessoas com baixa de imunidade com mais de 60 anos. Veja as datas:
- segunda (27): idosos com 85 anos ou mais e pessoas com baixa imunidade (imunocomprometidas) com mais de 60 anos;
- terça (28): idosos com 80 anos ou mais e imunocomprometidos com 50 anos ou mais;
- quarta (1): idosos com 75 anos e imunocomprometidos com 40 anos ou mais;
- quinta (2): idosos com 70 anos ou mais e imunocomprometidos com 30 anos ou mais;
- sexta (3): pessoas com 65 anos ou mais e imunocomprometidos com 20 anos ou mais;
- sábado (4): idosos com 70 anos ou mais e imunocomprometidos com 12 anos ou mais.
Confira os grupos prioritários para o reforço da vacina bivalente:
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos (abrigados e trabalhadores);
- Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade;
- Indígenas;
- Ribeirinhos;
- Quilombolas;
- Pessoas de 60 anos a 69 anos;
- Gestantes e puérperas;
- Trabalhadores de saúde;
- Pessoas com deficiência permanente.
As doses da vacina bivalente são atualizadas e protegem contra as variantes da doença. Esta é a primeira remessa enviada pelo Ministério da Saúde e conta com mais de 243 mil doses.
As pessoas com baixa imunidade são chamadas de imunossuprimidas ou imunocomprometidas. Não há relação direta entre pessoas com comorbidade, apesar das duas condições poderem ocorrer em um mesmo paciente. O grupo dos imunossuprimidos considera:
- Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea;
- Pessoas com HIV e CD4 <350 células/mm3;
- Pessoas com doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida;
- Pessoas em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;
- Pessoas com neoplasias hematológicas, como leucemias, linfomas e síndromes mielodisplásicas;
- Pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses