O governador Cláudio Castro (PL) criou um Grupo de Trabalho (GT) destinado à elaboração de uma plano estratégico de incentivo à produção de fertilizantes no território fluminense. A medida, que está alinhada com o Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), lançado pelo governo federal hoje, tem como objetivo reduzir a dependência do Brasil em relação aos fertilizantes importados. A iniciativa do governo do Estado foi publicada nesta sexta-feira, (11/03), no Diário Oficial.
Cláudio Castro destacou que o Rio de Janeiro precisa reduzir a sua dependência externa de fertilizantes, além de também ampliar e consolidar a cadeia produtiva do setor, de forma a gerar mais empregos e alimentos para a população fluminense.
“O Rio de Janeiro está consciente sobre a necessidade de reduzir a dependência externa de fertilizantes. Somos o maior produtor nacional de gás natural, uma das principais matérias-primas utilizadas na fabricação de fertilizantes, e precisamos estimular empreendimentos do setor que, além de garantir a produção de alimentos, podem gerar empregos e renda para os cidadãos fluminenses”, afirma o governador Cláudio Castro.
Atualmente, o Brasil importa mais de 90% dos fertilizantes utilizados na produção agrícola. A guerra entre a Ucrânia e a Rússia, um dos maiores fornecedores de fertilizante ao país, causa preocupação ao setor de agronegócios nacional, pois o conflito pode gerar uma alta de preço nos alimentos brasileiros.
O GT será formado por integrantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, e da Embrapa, que irá incorporar participantes de outras instituições.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Vinicius Farah, a localização estratégica do Rio de Janeiro, as facilidades de logísticas, infraestrutura e industriais, fazem do Estado um polo atrativo importante para as fábricas de fertilizantes.
“Além do volume de reservas e da produção crescente de gás natural, o Estado do Rio de Janeiro conta com localização estratégica e facilidades logísticas, de infraestrutura e industriais como o Porto do Açu, no Norte Fluminense. Tudo isso torna o Rio extremamente atrativo e competitivo para a instalação de fábricas de fertilizantes”, enfatizou Vinicius Farah.