O índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) realizou uma pesquisa sobre a Inflação no Brasil e o Rio de Janeiro ocupada o primeiro lugar no mês de abril, com 1,39%. A inflação medida pelo IPCA acumulou 12,13% nos últimos 12 meses, o maior patamar desde outubro de 2003 (13,98%). Em março de 2022, o IPCA já havia pesado no bolso dos brasileiros, atingindo o maior patamar em 28 anos e subindo 1,62%.
Entre as capitais, no mês, a maior alta foi no Rio de Janeiro, enquanto Salvador teve a menor variação em abril, de 0,67%. Em 12 meses, a maior variação foi em Curitiba (14,82%).
No último mês, abril, os principais impactos vieram de alimentação e bebidas (2,06%) e dos transportes (1,91%). Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 80% do IPCA de abril. Em alimentos e bebidas, a alta foi puxada pela elevação dos alimentos para consumo no domicílio (2,59%). O leite longa vida teve alta de 10,31%. Também houve aumento em itens, como a batata-inglesa (18,28%), o tomate (10,18%), o óleo de soja (8,24%), o pão francês (4,52%) e as carnes (1,02%).
No caso dos transportes, a elevação foi puxada, sobretudo, pelo aumento nos preços dos combustíveis que continuaram subindo (3,20%). Assim como no mês anterior, o destaque foi a gasolina (2,48%), produto com maior na alta do índice do mês (0,17 p.p.).
A expectativa é de novos impactos nos próximos meses, com os aumentos dos combustíveis. Desde a última terça-feira, (10/05), está valendo o novo aumento do diesel anunciado pela Petrobras, de 8,87% nas refinarias, o que significa uma mudança de R$ 0,40 no litro do combustível —de R$ 4,51 para R$ 4,91.